
Saí de uma sessão de cinema de "O Exterminador do Futuro - A Salvação" ainda embasbacado com o bombardeio de efeitos especiais e com o primor das cenas de ação do filme dirigido por (gasp!) McG. Mas cinco minutos depois, pensando no que tinha acabado de ver, e ladeado pelos colegas de Boca do Inferno (Marcelo Milici e João Pires Neto), comecei a me perguntar: "Tá, e daí?".
Mais alguns minutos, e eu me sentia um completo idiota. Isso porque, amiguinhos e amiguinhas, o novo "Terminator" pode até ser muito bem-feito, pode até ser divertido e pode até ser um belo programa para uma ida descompromissada ao cinema. Mas, quando você se põe a pensar naquilo que está vendo, o filme não passa de uma ofensa à inteligência do espectador. O roteiro deste quarto filme não está apenas subestimando a esperteza de quem assiste, e sim chamando o espectador de burro o tempo inteiro.
E isso é uma coisa que já vem do terceiro filme, "O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas", dirigido por Jonathan Mostow em 2003 e, até agora, o mais fraco da franquia. Por mais que os aspectos técnicos da terceira aventura fossem irrepreensíveis, já era evidente que não havia mais história para contar, e a perseguição de um jovem John Connor (então interpretado por Nick Stahl) por uma máquina do futuro, sendo protegido por outro cyborg bonzinho (Schwarzenegger), não passava de um remake disfarçado de "O Exterminador do Futuro 2" - que, por sua vez, não passava de uma versão mais turbinada de "O Exterminador do Futuro 1".

Não contente em apresentar uma história requentada e sem acrescentar qualquer nova informação ao que já tinha sido mostrado antes, "O Exterminador do Futuro 3" ainda encerrava com um golpe baixo, sugerindo que o destino já está traçado e que não existe como alterá-lo - no máximo, adiá-lo temporariamente. Em outras palavras, todo o trabalhão que Sarah Connor teve para tentar impedir o surgimento do Skynet em "O Exterminador do Futuro 2" foi em vão, já que o supercomputador apareceu de qualquer jeito, apenas alguns anos mais tarde. Sentiu a imbecilidade?
Ora, dentro desse raciocínio estapafúrdio, quer dizer que mesmo se as máquinas tivessem conseguido matar Sarah ou John Connor nos primeiros filmes, um outro líder da Resistência humana surgiria de qualquer jeito, apenas alguns anos mais tarde. Sendo assim, qual é a graça?
Chegamos então a "O Exterminador do Futuro - A Salvação", que como diversão passageira pode até ser melhor que a Parte 3 (não que isso signifique grande coisa...), mas ainda assim perde feio para os dois primeiros filmes. Pior: também não acrescenta nada ao que já se viu.

"A Salvação" se passa em 2018, anos depois da Skynet ter detonado uma guerra nuclear que devastou o planeta (vista no final da Parte 3), e já no meio do conflito entre a Resistência (formada pelos humanos sobreviventes) e as máquinas. A guerra entre humanos e cyborgs tem o melhor dos efeitos que um orçamento de 200 milhões de dólares pode pagar. O interessante é que esta mesma guerra já tinha sido apresentada, através de criativos flashbacks e com efeitos jurássicos, no primeiro "O Exterminador do Futuro". Logo, nem ao menos é novidade para quem viu o filme de 1984.
John Connor agora está crescido e tem o rosto e o físico de Christian Bale, o novo Batman. Ele ainda não se tornou o grande líder da Resistência de que tanto ouvimos falar nos outros três filmes, mas está a caminho de se tornar. E como as máquinas não conseguiram destruí-lo voltando ao passado nas três vezes anteriores, o espectador já sabe, desde o começo, que Connor também não vai morrer neste quarto filme.
Por quê? Ora, lógica temporal: se no primeiro filme descobrimos que foi em 2029 que o velho John Connor enviou Kyle Reese ao passado para proteger sua mãe do Exterminador, é óbvio que nosso herói não pode morrer, pelo menos até 2029 - ou isso criaria um daqueles paradoxos no tempo que a série "De Volta Para o Futuro" explicou tão bem.

Ao mesmo tempo em que apresenta uma ação desesperada da Resistência para tentar lançar um ataque maciço à Skynet, "A Salvação" introduz (ui!) um segundo personagem principal, Marcus Wright (interpretado por Sam Worthington), que é um cyborg, mas ainda tem partes humanas, como coração e consciência - e ele realmente acredita que é humano até pisar numa mina e descobrir que tem o esqueleto metálico tipo de cyborg.
É Marcus quem protege um jovem Kyle Reese (Anton Yelchin) da perseguição das máquinas. Porque, como sabemos, em 2029 Connor irá enviar Reese de volta no tempo até 1984, onde Reese irá transar com Sarah para que John possa nascer. Complicado, né?
Até aí, tudo bem... Mas então o filme começa a amontoar explosivas cenas de ação e perseguições, e é claro que isso é um artifício para que o espectador não possa PENSAR muito naquilo que está vendo. E faz bem em não raciocionar dentro da sala de cinema, pois é sair dali para começar a analisar friamente a coisa e então perceber a imbecilidade do conjunto.
"O Exterminador do Futuro - A Salvação" tem tantos momentos WTF ("What The Fuck?") que merecia uma tese de mestrado. Mas vamos aos principais deles:
* O alvo prioritário das máquinas neste filme não é John Connor, mas Kyle Reese. Afinal, a Skynet falhou em matar Sarah Connor, falhou duas vezes em matar John Connor, e sendo assim Reese torna-se o próximo alvo da família: se ele morrer, não tem como voltar a 1984 e transar com Sarah, e assim John não nasce. Correto. Mas calma lá: estamos em 2018, certo? O velho John só vai mandar Reese de volta a 1984 em 2029 - ou seja, em 11 anos. Então como é que a Skynet já sabe que Reese vai ser o pai de John? Será que a Skynet também sabe prever o futuro? Pois é...
* Digamos que haja uma explicação racional (mas não há) para que a Skynet saiba que Reese será o pai de John. Digamos que as máquinas tenham interceptado alguma das gravações deixadas por Sarah Connor para o filho, dizendo que Reese é o seu pai, por exemplo. Bem, isso só torna ainda mais absurdo o desenvolvimento de "A Salvação", já que os cyborgs aprisionam Reese na metade do filme e o mantém numa cela até o final. Putz, mas não era só eles acabarem com o jovem Reese e pimba!, fodiam com todo o futuro (ele nunca voltaria no tempo, nunca transaria com Sarah Connor e John conseqüentemente não existiria)??? Logo, se a Skynet sabia da importância de Reese para o passado/futuro (afinal, ele era o número 1 na lista de humanos perseguidos, como a Resistência fala em determinada cena), por que não o destruíram no momento em que ele foi capturado? Pois é...

* Por que John Connor fica tão desconfiado ao descobrir que Marcus é um cyborg, a ponto de não acreditar nele e ainda ordenar sua imediata destruição? Ora, pelo que eu me lembro, John teve duas experiências anteriores com cyborgs fabricados pela Skynet - o T800 e o T850 reprogramados pela Resistência, e interpretados por Schwarzenegger nas partes 2 e 3. Sendo assim, ele não deveria ficar ao menos com um pouquinho de dúvida em relação às intenções de Marcus? Pois é...
* Ainda sobre Marcus: a revelação de que ele é um cyborg acontece somente na metade do filme, embora todo mundo desconfie disso desde o início. As máquinas sabem que Marcus é um cyborg e o identificam imediatamente como "colega metálico" quando ele entra na fortaleza da Skynet, portanto não o atacam. Muito curioso isso, pois antes da revelação de que o personagem era uma máquina (ou seja, na primeira metade do filme), Marcus foi atacado o tempo inteiro pelos cyborgs como se fosse um humano normal. Um furo imperdoável, considerando que os cyborgs deveriam identificá-lo imediatamente com sua visão computadorizada. Só para refrescar a memória: um cyborg T600 tenta metralhar Marcus quando ele caminha pelas ruas devastadas de Los Angeles, e posteriormente as máquinas o atacam o tempo inteiro enquanto ele foge com Reese no caminhão-guincho. Será que podemos dizer que faz parte do plano de tornar Marcus um "espião" infiltrado entre os humanos? Olha, até podemos pensar assim... Mas e dá para engolir? Pois é...
* "A Salvação" se passa em 2018, correto? No "O Exterminador do Futuro" original, ficamos sabendo que a Skynet envia de volta a 1984 o seu modelo mais avançado de terminator, o T800, isso no ano de 2029. No final de "A Salvação", aparece um modelo do T800 para lutar contra John Connor (uma cena bem legal inclusive, com a cara digitalizada do Schwarzenegger sobre um dublê e tudo mais). Mas espera aí: como é que já temos um T800 em 2018? Quer dizer que durante mais de uma década, até 2029, a Skynet não consegue desenvolver nada mais avançado que ele? Estranho, porque os modelos T850 ("upgrade" do T800, visto na Parte 3) e os muito melhores T1000 (Robert Patrick na Parte 2) e TX (Kristanna Loken na Parte 3) parecem ter sido desenvolvidos num curtíssimo espaço de tempo (para não se perder, confira os modelos na montagem abaixo). A TX, por exemplo, é a última moda em 2032 (data citada na Parte 3), apenas três anos após o 2029 da Parte 1 (quando o T800 ainda era o modelo mais avançado, segundo Reese). Estranho? Pois é...

* No primeiro "O Exterminador do Futuro", o já envelhecido Kyle Reese explica a Sarah Connor que os primeiros modelos de exterminador desenvolvidos pela Skynet, os T600, tinham pele de borracha e eram fáceis de reconhecer, enquanto os T800 eram impossíveis de distinguir dos humanos. É estranho, porque "A Salvação" traz vários T600, só que nenhum deles com pele de borracha - todos aparecem já como esqueletos metálicos, sem qualquer revestimento.
* Outro furo se compararmos o jovem Reese com o velho Reese do filme original: em 1984, ele explicava a Sarah que não sabia como era a fisionomia do T800, e por isso precisou esperar que o Exterminador se revelasse (no tiroteio da boate Technoir) para poder proteger a moça. Mas pô, o final de "A Salvação" mostra o jovem Reese enfrentando o modelo T800, e já com o corpo e o físico de Schwarzenegger! Como é que o sujeito esqueceu aquela carranca em apenas 11 anos, quando foi enviado de volta a 1984? Pois é...
* O final do quarto filme acontece na fábrica onde a Skynet produz, em série, seus modelos de exterminadores - tanto o ultrapassado T600 quanto o inovador T800. Ali estão pelo menos duas figuras de fundamental importância no passado/futuro da saga: John Connor (filho) e Kyle Reese (futuro pai). Bastaria matar qualquer um dos dois para arrasar o passado/presente/futuro visto na série inteira de maneira irrecuperável. Mas o que a Skynet faz? Manda um único T800 atrás da dupla dinâmica, mesmo que a batalha aconteça numa fábrica repleta de cyborgs novinhos em folha! Pois é...

E tenho certeza que se eu ficasse pensando na lógica temporal das viagens para o passado e para o futuro, encontraria mais um caminhão de furos de roteiro. E vejam bem que nem estou contando aqui outras coisas difíceis (ou impossíveis) de engolir, como o fato de John Connor, um humano comum, safar-se sem maiores problemas de duas quedas de helicóptero.
Isso inclusive me lembra de uma coisa engraçada: a onda de choque de uma explosão simples derruba o helicóptero em que John está na primeira cena do filme; porém, na conclusão, o helicóptero onde estão os heróis voa sem problemas bem pertinho do cogumelo atômico formado por uma gigantesca explosão nuclear, que, teoricamente, também deveria provocar uma onda de choque que derrubaria a aeronave!!! Pois é...
Por causa desse tipo de coisa que eu fico puto: os caras torram 200 milhões de dólares num blockbuster e não podem dar um pouquinho mais de atenção a uma coisa fundamental como o roteiro? É o tipo de besteira que você vê num trash podreira dirigido pelo Bruno Mattei e até acha engraçado, mas que não deveria de forma alguma estar numa superprodução desse nível, principalmente quando ela é seqüência direta de uma franquia conhecida pela qualidade.

Sabe-se que o que foi para as telas não é um roteiro, mas sim uma colcha de retalhos. Do roteiro inicial, escrito por John D. Brancato e Michael Ferris (os mesmos infelizes que escreveram a Parte 3), deve ter sobrado bem pouco. Pelo menos o galã Christian Bale não cansa de repetir, em toda e cada entrevista que dá, que esta primeira versão era péssima e fazia de John Connor um mero personagem coadjuvante.
Seguiram-se, então, diversos convites para que outros autores reescrevessem o material. No começo de 2008, quem colocou a mão na massa foi o oscarizado Paul Hagis. Alguns meses depois, foi a vez de Shawn Ryan fazer novas modificações. Mesmo assim, a coisa ainda não estava com cara boa, pois durante as filmagens também apareceram ainda Anthony E. Zuiker e Jonathan Nolan (co-roteirista de "Batman - O Cavaleiro das Trevas", convidado pelo próprio Bale para o set de "A Salvação") para mexer no roteiro. E mesmo com tanta gente metida, sobrou esse monte de buracos e informações equivocadas, que qualquer reprise dos três primeiros filmes da série corrigiria facilmente!
Agora, eu me pergunto: como pode um roteiro reescrito um milhão de vezes por pelo menos meia dúzia de pessoas continuar ruim e mesmo assim ser filmado? O que se vê na tela é não tem qualquer profundidade ou pelo menos o suspense da perseguição dos personagens humanos por máquinas indestrutíveis, que havia nos dois primeiros filmes e, vá lá, no terceiro.
A melhor coisa do roteiro é o tal Marcus Wright, uma máquina com sentimentos, que nem sabe ao certo o quanto é homem e o quanto é cyborg. Infelizmente, esse conflito mal é aproveitado pelo diretor entre uma explosão e outra. Aliás, me lembrou muito uma tralha italiana do Sergio Martino, "Keruak - O Exterminador de Aço", onde o protagonista, como Marcus aqui, era um cyborg em busca de sua humanidade. A diferença é que a produção italiana, além de ter sido feita 23 anos antes, custou 199 milhões de dólares a menos.

E por falar em "roteiro ruim", alguém sinceramente lembra o que a Bryce Dallas Howard está fazendo no filme? É que ela é tão mal-aproveitada que podia ficar em casa vendo TV ao invés de abraçar um papel sem sal e sem participação alguma na trama principal. Está fácil ganhar dinheiro na Hollywood de hoje...
Mas é claro que agora é tarde e esse meu choro não vai adiantar nada: "O Exterminador do Futuro - A Salvação" certamente acabará sua trajetória nos cinemas como um estrondoso sucesso de bilheteria, dando o sinal verde para a já anunciada quinta parte, agendada para 2011.
Fico pensando o que mais eles têm a acrescentar a tudo que já foi feito, e que novos furos estão preparando para esta nova aventura. Certamente não teremos maiores novidades do que o que já sabemos até agora - lembre-se que já sabemos até que John Connor será morto por um T-850 em 2032, conforme explicado na Parte 3, certo?
E era por isso que eu estava torcendo para que a Resistência finalmente vencesse sua interminável guerra contra a Skynet, como muitas vezes é prometido ao longo das quase duas horas do filme - e, afinal, o subtítulo não é "A Salvação"??? Assim, quem sabe, seríamos poupados de mais uma, duas ou sabe-se lá quantas continuações de uma série que estaria completíssima e com 100% de aproveitamento caso tivesse parado em "O Exterminador do Futuro 2". Mas aí veio aquele papinho xarope de "Vencemos a batalha, mas não a guerra", e eu perdi a esperança de ver o fim dessa série tão cedo.
Enfim, "O Exterminador do Futuro - A Salvação" é mais um belíssimo caso de filme que não é exatamente ruim, mas que eu provavelmente jamais terei vontade de ver de novo. E conquistou um lugar de honra numa quilométrica lista que já inclui coisas como o Superman do Bryan Singer e o King Kong do Peter Jackson.

41 comentários:
cara seu amigo do boca do inferno teve uma opinião diferente do filme ele pelo visto gostou muito do filme, quem ta certo vc ou ele?hehe, não é atoa que cada um tem sua opinião e é, por isso, que eu não assisto filme baseado na opinião de ninguém, e outra coisa se vc prestar atenção no terminator existe diversas realidades alternativas, ou seja, tudo o que se passou nos primeiros filmes podem ter criado um novo futuro, com diferentes desfechos do que era citado nos 2 primeiros filmes. Bem opinião é opinião cada um com a sua.
Eu achei o filme divertido, mas se for comparar com os dois do Cameron e verificar esse roteiro de merda, dos mesmos irresponsáveis do terceiro filme, notamos que é um ultraje. E para piorar, o quinto filme terá um roteiro pior ainda, se não consertarem. Mcg disse que vai passar a história do filme em Londres e vai transportar para o passado (Isso mesmo) EXÉRCITOS de máquinas. Uma mistura de Exterminador do Futuro com Independence Day, de acordo com ele. Matem o sujeito antes disso!
Concordo plenamente com sua opinião. É inconcebível a idéia de uma produção de 200 milhões relegar o roteiro a segundo plano, quando outros filmes de sucesso provaram que é ali é que reside sua força.
Depois de tantos anos e produções capengas os caras ainda não aprenderam isso?
Enfim, fica o consolo de ver que, ao contrário do que você previu, o filme anda mal das pernas nas bilheterias, o que pode, quem sabe, dar fim a uma saga que deveria ter terminado de forma genial e completa, lá em 1991.
PS.: Atualize o blog com mais frequencia, pois é sempre bom acompanhar suas críticas e matérias sobre os filmes. Continue com o ótimo trabalho.
Eu achei o filme divertido. Não é um desastre, mas as cenas de ação me empolgaram o suficiente para me divertir. Tá certo que não estou com vontade de rever esse filme um dia, mas tudo bem.
E eu acho que os exterminadores receberam ordens de atirar no Marcus para não depistar suspeitas na Resistencia.
Além da Bryce Dallas Howard, o senhor também esqueceu de citar Helena Boham Carter. Pra que chamar uma atriz famosa como ela para aparecer apenas durante cinco minutos?
ALLAN - A Helena Boham Carter eu até engulo porque é uma "participação especial" com fundamento e bastante importância na trama (mais ou menos como Emma Thompson em "Eu Sou a Lenda"). Mas a Bryce desaparece no filme, e isso é imperdoável por ela se tratar de uma personagem-chave na mitologia da série - além de mulher de John Connor, é ela quem vai carregar a chama da Resistência quando o marido morrer, em 2032. A personagem teve um papel bastante expressivo na Parte 3 e neste quarto filme mal aparece, e quando aparece não faz absolutamente nada. Isso sim é o que eu chamo de um desperdício de personagem e de talento...
MARCOS - Eu não escrevo com mais freqüência porque tenho essa mania xarope de redigir looooongos textos sobre filmes, então gosto de deixar ao menos uns cinco dias entre uma postagem e outra para que os visitantes do blog tenham tempo de ler e comentar. Se eu atualizasse todo dia, teria que escrever menos. E isso eu não consigo! hehehehe
Na minha opinião também, o Christian Bale está meio perdido no filme. Ele é um bom ator, mas o cara só fica gritando e fazendo cara de irritado o filme inteiro. Desse jeito, fiquei bem mais interessado na trama envolvendo o Marcus do que o Connor.
Felipe, ao contrário do pessoal acima eu estava esperando sua opinião para ver se dava uma chance a este filme no cinema. Mas como sou fã principalmente de viagem no tempo, só pela quantidade de furos, prefiro esperar esse filme passar no AXN daqui a alguns anos...
P.S. continue atualizando do mesmo jeito, com textos longos. Acho que só vc faz isso na NET em português
Aaaaah!!!Eu só não vejo esse filme por um único motivo: TRANSFORMARAM O EXTERMINADOR NO HOMEM DE LATA DO MÁGICO DE OZ!!! Jesus Cristo! Onde vamos parar?
Prefiram Shocking Dark crianças! Vão evitar de ver o novo exterminador e o novo alien! =P
A TX é o modelo mais irônico, pois o que tinha de avançado tecnologicamente, faltava de chip de inteligência artificial. ô exterminadrozinha burra do cacete!
Agora, eu gostei do 4º filme para uma série que nem deveria existir depois do 2º (Aquele final complexo e incerto se eles conseguiram ou não alterar o destino da humanidade é o que deixa a série genial) Até pq conserta a bobagem que o 3º fez no estilo: "Bem, jpa q vcs fizeram a bobagem de continuar a história, deixa eu pelo o menos dar uns ajustes aqui e ali"
Mas o que eu acho fascinante em tudo isso é o universo à parte que o senhor James Cameron criou com seu filme B há 25 anos atrás. Ele foi George Lucas sem a pretensão do mesmo. Até bordões como "I'll be back, Come With me if you wanna live" ele inventou sem querer.
Gostei bastante seja pela série que foi uma das coisas mais íconicas da minha geração, seja pelo filme em sí.
Algumas das suas questões eu posso até tentar responder da forma como eu vejo.
"Por que John Connor fica tão desconfiado ao descobrir que Marcus é um cyborg, a ponto de não acreditar nele e ainda ordenar sua imediata destruição? Ora, pelo que eu me lembro, John teve duas experiências anteriores com cyborgs fabricados pela Skynet - o T800 e o T850 reprogramados pela Resistência, e interpretados por Schwarzenegger nas partes 2 e 3. Sendo assim, ele não deveria ficar ao menos com um pouquinho de dúvida em relação às intenções de Marcus? Pois é..."
No segundo terminator, John não só percebe de cara sem ninguém dizer nada, quando encontra Arnie no shopping, q ele é um terminator, como por isso mesmo foge antes de perceber que ele estava programado para protegé-lo. No terceiro terminator, a primeira coisa que ele pergunta quando vê Arnie novamente, é "se ele vai matá-lo?". Ou seja, Connor não é bocó. Ele foi ensinado sempre desconfiar dessas coisas, até pq ainda no terceiro o próprio terminator reprogramado para protegé-lo é o mesmo que diz que o mata soturnamente no futuro JUSTAMENTE poor causa do "afeto" que ele criou com a imagem do Terminator que o tinha salvado no segundo filme. Ou seja, o comportamento de "sou terminator bonzinho" do Marcus já era altamente desconfiável pro Connor.
" O alvo prioritário das máquinas neste filme não é John Connor, mas Kyle Reese. Afinal, a Skynet falhou em matar Sarah Connor, falhou duas vezes em matar John Connor, e sendo assim Reese torna-se o próximo alvo da família: se ele morrer, não tem como voltar a 1984 e transar com Sarah, e assim John não nasce. Correto. Mas calma lá: estamos em 2018, certo? O velho John só vai mandar Reese de volta a 1984 em 2029 - ou seja, em 11 anos. Então como é que a Skynet já sabe que Reese vai ser o pai de John? Será que a Skynet também sabe prever o futuro? Pois é..."
Já discuti isso algumas vezes e a resposta é até simples: Não há certeza que John Connor não irá nascer apenas pq Reese não seria o pai dele. Aliás, a "incerteza" da certeza disso está no próprio primeiro Terminator. Ora bolas, o próprio Connor que manda Reese para 1984 pela primeira vez, e isso tudo no futuro sem a primeira - veja bem essa palavra pq ela é CHAVE no universo todo da série - "INTERVENÇÃO TEMPORAL" que teria sido justamente o Reese como o pai do Connor. A ordem dos fatores não altera o produto é o x da questão para se entender a série, por isso mesmo que algumas coisas que vc apontou eu concordo, outras não justamente pq é preciso compreender essas coisas. As "intervenções temporais" ocorrem durante a série toda e acabam culminando em coisas que até ajudam ela fazer sentido desde o começo (E por isso q eu repito, nem Cameron deve entender o universo genial de tantas possibilidades q criou) Tipo, será que Connor teria sido um líder tão fodão se a SkyNet não tivese mandado 3 terminators de volta ao tempo para matá-lo, e alterado completamente o seu ponto de vista sobre as coisas, tanto da sua mãe, quanto dele? Será que ele teria sido realmente o "salvador" da resistência humana se não tivesse sido tão informado desde pequeno justamente por esses fatores? Essas são as intervenções que cito e que realmente deixam a coisa muito interessante até nas mãos de picaretas como McG.
A produção precoce dos T800 parece ter sido criação dos picaretas dos roteristas e produtores mesmo do tipo: "Ah, a história se passa em 2018, mas não dá pra deixar Arnold de fora! É marca registrada da série!"
Ok, mas pode ser tb sob outro ponto de vista, surgido da já citada intervenção temporal. Acho que muito mais que os T-800, aquele cyborg orgânico era algo que, o próprio Connor diz: "Tudo que eu achava q sabia sobre essas coisas, fazer parecer que eu não sei de fato nada". Eu dou um voto de confiança.
Hehehehe. Tem bastante gente defendendo o roteiro desse novo Terminator, o que até me surpreende. Mas continuo achando que é uma peneira e que nenhum dos roteiristas assistiu com muita atenção os três filmes anteriores na hora de escrever. E mais: continuo achando que o exemplo mais perfeito de "filme sobre viagem no tempo" é a série De Volta Para o Futuro, porque ali a coisa funciona de uma forma bem mais lógica - deve ter um ou dois furinhos de roteiro que quase ninguém pega, mas nada tão gritante e absurdo quanto na pobre série "O Exterminador do Futuro".
Tem uma coisa na série DE VOLTA PARA O FUTURO que ninguém nunca leva em conta: Se o Marty impediu o encontro dos pais, então eles nunca se apaixonaram nem se casaram e muito menos tiveram filhos. Então o Marty nunca existiu. Mas então, se ele nunca existiu, então ele nunca poderia ter viajado no tempo para ter impedido o encontro dos pais. O que acham?
Mas querem saber? Quando eu penso nessa teoria, eu digo para mim mesmo: "mas é apenas um filme para eu me divertir durante duas horas e só, caramba!".
Falando em teorias... Há uma que vem me perturbando a cabeça há algum tempo em relação a série de filmes do Exterminador.
A de que esse John Connor (Edward Furlong (Parte 2), Nick Stahl(Parte 3) e Christian Bale (Parte4) NÃO é o John Connor lider da resistencia humana citado no primeiro filme.
Vamos pensar um pouco: como é possível que Kyle Reese seja pai de JC? É logicamente impossível.
Eu acredito que na verdade o John Connor verdadeiro seria filho de um outro cara qualquer que Sarah Connor conheceu e este acabou se tornando o lider da humanidade. Mas no primeiro filme da série, Kyle acabou transando com a Sarah, que deu a luz a um outro moleque, que acabou recebendo o nome famoso. Mas a verdade é que esse é outra pessoa.
Seria bastante provável que dessa transa poderia ter saído, não um menino, mas uma menina, então essa teoria ficaria mais clara. Mas como isso não aconteceu acabou ficando certo de que ele é o JC original.
Enfim, talvez seja só uma teoria. Ou eu não estou me lembrando de algo que está explicado nos filmes.
Mas e aí, o que vocês acham?
ALLAN - Não acho que seja um furo, na verdade é justamente sobre isso a história do primeiro DE VOLTA PARA O FUTURO: o Marty tentando reconciliar os pais para que o futuro deles (e conseqüentemente o seu) não seja apagado da existência. O único detalhe é que ao invés de o futuro ser apagado imediatamente no momento em que ele frustra o encontro dos pais, o futuro vai sumindo aos poucos, dando tempo do rapaz corrigir o erro. Pode até não ser "cientificamente correto", mas considerando que viagens no tempo ainda são só teoria, acho que o filme apresenta a situação muito bem e inclusive com muita lógica.
MARCOS - Eu sempre encarei a "lógica" de primeiro "O Exterminador do Futuro" pela hipótese de que a história já está toda escrita, do começo ao fim. Portanto, John Connor só existe porque no futuro ele enviou Reese ao passado para transar com sua mãe.
Just Daniel: Acho que na verdade James Cameron pretendia faturar e não tinha maiores preocupações ao escrever o roteiro, já que ele havia plagiado Terminator a partir das histórias Soldier e Demon With a glass do Escritor de americano de Ficção Científica Harlan Ellison(único escritor a ganhar sete Hugos, o prêmio mais importante da FC). Ellison processou Cameron e ganhou, mas como acha o roteiro da série falho não quis por seu nome na franquia, preferindo embolsar meio milhão de dolares. Fonte: Dampyr n° 12, mythos editora.
Alguns 'lapsos' do roteiro podem ser contornados fácilmente se os escritores se dessem ao luxo de explicar as coisas. Mas dúvido que tenham se dado conta da zona que eles mesmo criaram.
Acho difícil um cara querer faturar muito com um filme B feito com um capricho e paixão de um autor, mas de qualquer forma pra mim o maior problema do roteiro desse novo Terminator são as coisas que eles deixaram de fazer, e não os chamados "furos cronológicos" de uma série que basicamente é sobre viajens no tempo com função de mudar o destino da humanidade.
E a teoria do Marcos é interessante. Nunca tinha pensado dessa forma antes.
To falando que a série virou uma "mini-bíblia-de-movie-gores" q nem Back To The Future, 2001, Blade Runner, Mad Max, Solaris, Planeta dos Macacos e Star Wars sem querer? rsrs.
As possibilidades de interpretações são infinitas.
E a cena que Arnie diz "i'll Be back" pela primeira vez no T1 é tão clássic, icônica e "ali-nasce-um-astro" quanto a cena que revela John Wayne pela primeira vez em Stagecoach!
Enquanto assistia ao filme, tentava achar as explicações. Algumas eu teorizei (como o fato das máquinas saberem da importância de Kyle Reese e por que não o mataram depois de tê-lo capturado), mas outras não tem como. Se bem que até no T2 existem lapsos temporais. No momento em que a Skynet é impedida de nascer, os dois robôs deveriam deixar de existir. Essa "falha" bastou, para que mais tarde aparecesse o T3.
> Se bem que até no T2 existem lapsos temporais. No momento em que a Skynet é impedida de nascer, os dois robôs deveriam deixar de existir.
Muitíssimo bem lembrado. Acredita que eu nunca tinha percebido esse furo grotesco de roteiro até agora? Mas o T2 não é meu preferido, eu gosto mesmo é do primeiro, e o resto é resto. hehehehe.
Está se referindo no momento em que o prédio é destruido ou quando eles destroem todas as maquinas naquela fabrica?
A dúvida do Marcos sempre foi a minha. Desde a primeira vez que vi o T1 eu ficava imaginando isso.
Mas se lembro bem, o Connor do futuro mandou o Reese, mas nem ele nem o Reese sabiam que Reese iria engravidar Sarah. Ao engravidar, entendo que deu origem a outro Connor no futuro, diferente daquele que havia mandado Reese. Mas ninguém fez questão de explicar se foi isso mesmo ou não! :P
Pra mim a história toda acabou no 2. E o 3 é legal porque mostra o mundo se fodendo no fim. E esse novo nem vi ainda.
cara eu gostei muito ,mas do que o segundo e do terceiro ,tamben fiquei temeroso quando soube que seria dirigido pelo tal mcq,mas o cara me surpreendeu quanto ao roteiro gente cinema e isso, se a gente pensar assim nao era pra ter nem o 2.e bom lembrar o que disse kile reese no primeiro de 84,as maquinas estavam a beira da derrota em 2029 mandar o exterminador foi uma jogada desesperada .
Quando os dados da Skynet são apagados e o cientista morre. Mas como os robôs não sumiram, então quer dizer que o futuro não havia sido totalmente alterado. E por causa disso tivemos o TERMINATOR 3.
Skynet teve domínio da Internet e dos pcs do mundo inteiro, pode ter descoberto, nos arquivos do governo americano ou da clínica Pescadero, os registros e histórias de Sarah sobre Reese, John Connor, exterminadores e o fim do mundo;
O futuro foi alterado, John Connor agora é um homem cheio de dúvidas (provavelmente diferente de sua versão no futuro original), o qual desconfia até da própria sombra;
McG disse que Skynet não matou Kyle por que queria fazer experiências com ele e matar John, 'matar dois coelhos com uma só cajadada' (vide o T600 pondo Kyle numa cama lá quando John chega). Falou também que pesquisou sobre o comportamento do metal fundido sobre outros materiais, e falou que o que aconteceu no filme é viável sim (esfriamento com o nitrogênio logo após um banho de material fundido);
Pelo visto a Skynet não só ficou consciente, como também adquiriu espécies de 'sentimentos', como sadismo, orgulho, confiança, etc.
São coisas que poderiam ser mais bem explicadas, mas no geral gostei; e não vi tanto problema na pouca participação de Kate neste filme.
Vamos ver o que o maluco vai fazer no T5. A idéia do 'Terminator Day' realmente é o maior dos absurdos, espero que não vingue.
Guerra! Amulher do John Connor não era veterinaria? e desde quando ela sabe realizar um transplante de coração? ao céu aberto ainda por cima!
mas e John Connor? Como é que alguém pode existir, antes de seu pai nascer?me expliquem esse paradoxo?!
O homem é político, e a política é um tipo especial de loucura, pois o louco aponta o que não existe e é ignorado, já o político aponta o que não existe e é ovacionado. Os mitos surgem quando a humanidade mais precisa, e num momento de desespero, onde a raça humana estava sendo dizimada, onde crânios enchiam as ruas e os que quisessem sobreviver deveriam se esconder como ratos, alguém, seja gênio ou louco, porém certamente um político, criou o Mito, John Connor, e fez com que vários, inclusive Kyle Reese, acreditassem em sua existência, porém não só isso, enganaram até as máquinas.
Em uma das passagens do filme “Exterminador do Futuro”, o primeiro da franquia, Kyle afirma que as máquinas não tinham registro algum sobre a família de Sara Connor, ele estava com a vantagem pois possuía a foto. Graças a isso, o primeiro exterminador mandado massacrou em ordem alfabética, todas as Sara Connor que haviam naquela cidade. Pensemos então, se as máquinas não possuíam registros de ninguém da família de Sara Connor então, não havia registro de John Connor, de outra forma, não haveria motivos para voltar e matar a Mãe, se a ameaça real era o filho.
Mas e a foto que Kyle trazia, e a afirmação do mesmo ter sido treinado pelo próprio John Connor, como esclarecer isso?
O nome John Connor poderia ter sido usado por qualquer guerreiro que fizesse parte do núcleo que criou o mito, e de fato esse guerreiro, que até poderia ser eu, você ou mesmo algum mexicano que teve a vida difícil na fronteira dos EUA, e quando criança para sobreviver tirava fotos de estradeiros e turistas e vendia por 5 ou 4 dólares. Talvez ele até tenha uma foto antiga de uma linda loira que não quis pagar nada, e ele guardou por recordação, muita coisa pode acontecer nesses mundos de realidade alternativa.
Uma grande prova que John Connor não existia no universo futuro do primeiro filme da franquia é que o mesmo não aparece em nenhum flahs back do Kyle, nem mesmo no sonho de Sara, sendo visto somente no início do segundo filme, onde sua existência estava garantida.
Não sei se essa era a real intenção de James Cameron, mas mergulhei na franquia nos últimos dias, e quando põem um sudoku na minha frente, eu num sossego enquanto não resolvo.
Eu gostei do filme. É bem divertido, mas tem seus furos, como o Felipe disse. O primeiro filme já tem um furo muito grande: Como John connor pode nascer se pra isso ele tem que mandar um sujeito pro passado e esse elemento engravidar a mãe dele? (risos)
O momento WTF 1 teria uma fácil solução: o filme poderia manter o elemento viagem no tempo, tendo um exterminador do futuro (qua de quebra não invalidaria o título em português) voltando naquela ano (2018) para matar Reese, assim como foi feito nos outros três filmes. Tudo bem, muitos iriam dizer que era mais repetição, mas no entanto, a viagem no tempo já faz parte da história do filme e só ia pesar por reclamação gratuita, uma vez que este recurso é que não estaria sendo empregado de forma gratuita.
Momento WTF 2 realmente é tenso...
No momento WTF 3, bem, na parte 3, scharza diz que ele próprio matou Connor no futuro, usando do elo emocional do sujeito com a máquina. Uma vez que ele soube disso no passado, nada mais do que natural do que ele envelhecer com isso na cuca.
WTF 4 foi algo bem apontado.
Interessante o WTF 5, mas eu só vi o filme uma vez, e no cinema. Não me lembro o que ocorre após o confronto de Connor com o T800. Mas ainda assim, dez anos é muito tempo mesmo...
WTF 6, bem, eu vi fotos do filme com o T600 com cara de borracha. É bem possível que tenha ficado de fora do corte final...
WTF 7 já é uma cagada do T- Salvation...
WTF?! rsrs
A verdade é que escrever sobre histórias sobre viagens no tempo é foda. É de dar nó na cabeça.
A única forma de se trabalhar Exterminador do Futuro agora sem fuder com o cânone, é criar histórias pós-2029. Criar material novo pra empreitada.
Exterminador do Futuro está muito preso ao passado.
Ow Felipe! Parabéns pelo blog. Muito bacana e bem feito.
Mas deixa eu fazer uma observação quanto a quadrilogia Exterminador do Futuro. Infelizmente só o primeiro prestou. O segundo foi só bom e os dois restantes uma desgraça.
Mas veja só o buraco que eu detectei no roteiro. Nem sei se alguém mais percebeu isso, porque não li todos os posts, mas pensa comigo:
Todos lembram que no 1º filme o Terminator morre esmagado numa prensa hidraulica, depois de ter sido dinamitado pelo Reese. Ok. Ponto final e final feliz.
Mas eis que no 2º filme ficamos sabendo que a tecnologia da skynet e máquinas como o próprio T-800 foram originadas pela descoberta dos pedaços esmagados do Terminator do 1º filme.
Agora raciocina comigo: Se o T-800 do 1º filme tivesse tido sucesso logo em suas primeiras tentativas em matar Sarah Connor, simplesmente não teria sido prensado e, consequentemente, não teria sido desenvolvido, já que não ia deixar peças de lambuja por aí..
Tapa essa Jim Cameron!!!!!!
Uma ressalva: Foi o segundo filme que criou o buraco. O 1º é clássico e sensacional.
E uma última observação:
No 1º filme Reese explica que tem que ter material biológico para que se possa viajar no tempo, e que o Terminator só o fazia devido à seu revestimento biônico. Porém, não sei se vocês repararam, mas os Terminators do 2 e 3 eram inteiramente metálicos, de uma liga num sei das quantas e metal líquido.
Fora isso, as máquinas podiam fazer algo bem mais simples e eficaz: Revestir uma mega bomba nuclear com material biônico/biológico e a enviar de volta à 1984 (data do 1º filme). Garanto que a Sarah Connor morreria nessa.
Felipe, sem querer discordar, mas já discordando (kkkkkkk). Esse 4º filme simplesmente faz uma homenagem ao original (só na parte de "You Could Be Mine" que ele homenagea o 2). E isso por si só, pelo menos no meu gosto, já o torna MELHOR que o T2. E não, eu não tenho medo e nem vergonha de massacrar o superestimado T2. Eu FUI ao cinema na época do lançamento, e lembro como se fosse ontem, foi uma das MAIORES BROCHADAS que eu tive vendo um filme.
Diferente desse Terminator Salvation que me trouxe momentos de nostalgia.
The Terminator (1984) é até hoje INSUPERÁVEL, verdade. Mas Terminator Salvation pelo menos como passa-tempo e entretenimento fez valer o ingresso que paguei. Diferente do idolatrado T2 (não só imita o original num modelo mainstream, como o James Cameron transformou o vilão do primeiro filme no herói do segundo).
E pra mim T2 já mostrava um Schawzernegger em decadência, pois a partir dali os filmes que ele iria fazer seriam cada vez mais fracos.
Dr. Maltez, é por isso que, inacreditávelmente, o final do 3º filme é o que mais faz sentido em toda a Quadrilogia.
E o 3º é o pior de todos.
Só pra lembrar, o final do 3º filme mostra que não importa o que ele fizessem, o futuro apocalyptico com as máquinas iria existir de qualquer jeito.
Logo, o final do primeiro sugere que o T-800 enviado jamais teria sucesso em sua missão de forma automatica! Isso é, ele se foder não era uma vitória da Sarah, mas um destino imposto pela natureza. É como aquele paradoxo do avô. Se você voltar no tempo e matar seu avô antes dele conceber seu pai, você continuaria a existir? Daí teorizam que, por mais que você volte no tempo tentando matar o seu avô, você JAMAIS conseguirá! Se não violará sua própria existência... é como se fosse uma Lei física!
Claro, isso que estou dizendo é viagem, mas é uma teoria que inventaram! rsrs
Night Owl.
Quando o John Connor do futuro envia Kyle Reese para proteger Sarah Connor, é produzido em 1984 uma nova linha temporal convergente, sugerindo dois John Connor’s distintos.
Ou seja; o conhecimento de John Connor em 2029 é como que um espelho da sua própria existência, pois ele somente teria as gravações deixadas por Sarah Connor depois do seu próprio 2º nascimento.
Sendo assim, a decisão de enviar Kyle Reese para 1984 irá defraudar a existência de John Connor em 2029, porque este não tem, de momento, as tão preciosas declarações preservadas por sua mãe.
Estarei certo?
Vim do futuro pra dizer que ja lançaram um quinto filme chamado exterminador do futuro gênesis se tiveram raiva desse vejam o quinto hehe.
Vim do futuro pra dizer que ja lançaram um SEXTO filme chamado Exterminador do futuro: Destino sombrio e, apesar do filme ser bom, ainda não acertaram a mão com a franquia.
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