WebsiteVoice

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

As primeiras (e provavelmente únicas) resenhas curtinhas para cinéfilos impacientes de 2012

V/H/S (2012, EUA. Dir: Matt Bettinelli-Olpin, David Bruckner, Tyler Gillett, Justin Martinez, Glenn McQuaid, Joe Swanberg, Chad Villella, Ti West e Adam Wingard)
A proposta de "V/H/S" é simplesmente genial: trata-se de uma coletânea de histórias curtas de horror que funciona como uma espécie de apresentação, ao grande público, de alguns dos talentos da nova geração do horror, ao mesmo tempo em que rende uma nostálgica homenagem ao formato do VHS - justificando os episódios estilo "found footage", gravados com câmeras amadoras. Infelizmente, o resultado final não poderia ser mais decepcionante e desconjuntado. Duas historinhas são bem legais: a primeira, de David Bruckner (diretor do excelente "O Sinal"), sobre jovens que topam com uma assustadora criatura depois de uma balada, e a terceira, de Glenn McQuaid (do divertido "Eu Vendo os Mortos"), que é uma bela brincadeira com o gênero slasher (não por acaso, o episódio se chama "Tuesday The 17th"!!!), sobre um misterioso assassino sobrenatural que fica invisível estilo Predador, e só pode ser captado por câmeras de vídeo. As duas também são as únicas em que se justifica o uso da "câmera amadora" o tempo inteiro pelos personagens, portanto percebe-se que houve um cuidado maior na concepção da narrativa. Infelizmente, todo o restante da coletânea vai do razoável ao muito ruim, incluindo a grande história que amarra o filme todo (sobre ladrões procurando uma fita VHS numa casa bem suspeita habitada apenas por um defunto bem suspeito). O pior episódio, disparado, é o segundo, sobre um casal em sua segunda lua-de-mel, ironicamente dirigido por um dos nomes mais celebrados entre os novatos, e que eu particularmente acho insuportável: Ti West ("The House of the Devil"). Além de os outros episódios não conseguirem convencer o espectador de que  os personagens têm motivo para ficar segurando a câmera ligada o tempo todo, eles ainda envolvem absurdos injustificáveis, como uma gravação de Skype via webcam que acabou... numa fita VHS? Aham, tá bom. E se o placar Histórias Fracas 4 x 2 Histórias Boas já não fosse frustrante o suficiente, fica claro para o espectador que, enquanto alguns diretores estão se empenhando para mostrar serviço, outros estão fazendo a coisa de qualquer jeito, sem respeitar sequer a proposta do formato em VHS, como se fosse apenas uma brincadeira entre amigos. Isso é visível principalmente no episódio de West e na "grande história" dos ladrões (dirigida por QUATRO caras, Bettinelli-Olpin, Gillett, Martinez e Villella!). Essa sequer tem uma conclusão ou justificativa para ser a "ligação" entre os outros episódios, e se resume a mostrar os sujeitos zanzando pela casa com as câmeras sempre ligadas - mesmo quando estão assistindo fitas na TV! "V/H/S" é um filme que não justifica o "hype", e cujo conjunto é bem decepcionante. Por isso, se era para ser uma espécie de apresentação da nova geração do horror, acho que não podemos esperar boa coisa no gênero pelos próximos anos... 


OS VINGADORES (The Avengers, 2012, EUA. Dir: Joss Whedon)
Agora que baixou a poeira do mega-lançamento nos cinemas e da luta titânica entre os fãs da Marvel e os da DC (por causa do terceiro filme do Batman, que saiu logo depois), nada como avaliar "Os Vingadores" pelo que ele realmente é: um filme de super-heróis bobo, divertido e barulhento, mas longe de ser genial, espetacular ou sequer memorável. Eu o vi na estreia (27/04/2012), e hoje, apenas seis meses depois, pensando no que escrever, juro que não lembro de quase nada do filme além da já antológica cena em que Hulk dá um couro em Loki. Mas isso são só uns 20 segundos num filme de 145 minutos. Afinal, o que acontece no resto? Não lembro! Ok, eu lembro o básico da trama (rasa) e de algumas cenas de ação, mas já não consigo mais lembrar por exemplo quem luta com quem e porquê - há várias "lutinhas" entre os personagens mais famosões, para justificar tanto super-herói num mesmo filme. Isso me fez pensar menos em "Os Vingadores" e mais em como os blockbusters de hoje carecem de originalidade e de carisma. Na infância, quando eu vi "Superman - O Filme", as cenas ficaram na minha memória por anos; o mesmo aconteceu com filmes tipo "Os Caçadores da Arca Perdida" e "Star Wars". Terá Hollywood desaprendido a fazer filmes-pipoca, considerando que eles gastam meio bilhão de dólares para fazer um filme e em alguns poucos meses você nem lembra mais o que viu, de tão pasteurizado e desprovido de alma que era o produto? Bem, falando/escrevendo assim pode parecer que achei "Os Vingadores" ruim, mas não achei, eu gostei da experiência e me diverti durante suas 2h25min. Até pensei que não ia funcionar juntar tantos heróis interessantes numa mesma aventura, mas os mais conhecidos (Homem de Ferro, Capitão América, Hulk e Thor) conseguiram sua cota de tempo em cena e pelo menos alguma contribuição importante/relevante para a história, enquanto a Viúva Negra ganhou até mais espaço no filme do que a personagem merecia - algo que é justificável apenas porque se trata da gostosona Scarlett Johansson numa roupa colante em um filme que praticamente só tem personagens masculinos! Quanto aos outros personagens (Gavião Arqueiro, Nick Fury, o vilão Loki, o cientista interpretado por Stellan Skarsgard), não há o que falar: não são personagens, mas sim bonequinhos inexpressivos jogados na narrativa, alguns sem nenhum carisma (tipo Loki, um vilão que sequer é ameaçador), outros pagando o maior mico (tipo o Gavião Arqueiro, relegado a capanga do vilão na maior parte do filme). E sim, "Os Vingadores" também tem efeitos especiais de encher os olhos e as melhores lutas e explosões que Hollywood pode produzir. Mas não vou mentir que achei tudo isso bem repetitivo, e que gostei mais da interação e da química entre os heróis como "super-grupo": as piadinhas do Homem de Ferro com o Hulk e o Capitão América, os diálogos espirituosos em que eles ironizam sua própria condição de "super", e até as lutinhas entre eles, lembrando aquelas aventuras descartáveis e bobonas dos quadrinhos, tipo "Secret Wars". A verdade é que eu devo estar ficando velho, pois o filme me pareceu muito longo com seus 145 minutos (pelo menos 30 a mais do que precisava). E pensar que o diretor Whedon pretende lançar uma "director's cut" com três horas de duração! Talvez "Os Vingadores" ficasse melhor como dois filmes independentes, o primeiro mostrando a união dos heróis como equipe, e o segundo com a invasão alienígena que ocupa todo o ato final aqui. Mas a moda hoje é ser megalomaníaco e abraçar o mundo num filme só. Sim, "Os Vingadores" funciona muito bem numa tela de cinema (principalmente se for Imax), e cumpre seu papel como diversão escapista. Mas desaparece da memória logo em seguida, e é difícil não bocejar depois da 95ª explosão em CGI. "E roteiro pra quê?", perguntará em uníssono a molecada extasiada com as lutas, explosões e com seus heróis todos reunidos na telona. Nesse caso, com certeza, o errado (e o chato) sou eu.


O ENIGMA DE OUTRO MUNDO (The Thing, 2011, EUA. Dir: Matthijs van Heijningen Jr.)
Em um momento do novo "O Enigma do Outro Mundo", que é uma prequel mostrando fatos anteriores ao clássico dirigido por John Carpenter em 1982, um sujeito crava um machado na parede para cortar no meio um tentáculo da "Coisa", e faz menção de arrancá-lo para continuar o serviço, mas a mocinha Mary Elizabeth Winstead ordena: "Não! Deixe isso aí!". Confesso que me peguei pensando no porquê do pedido (medo de contaminação pelo sangue da criatura no machado, talvez?), até perceber que o personagem só deixa o machado cravado na parede porque no filme de 1982 Kurt Russell encontra um machado cravado na parede na base norueguesa destruída!!! E é esse o tipo de imbecilidade que você verá no filme, uma desculpa patética para fazer um longa-metragem ("Vamos mostrar o que aconteceu aos noruegueses antes do filme do Carpenter"). Ora, eu já sei o que aconteceu aos noruegueses antes do filme do Carpenter: eles morreram todos! Portanto, essa é uma daquelas "pré-continuações" que já dão o tiro no pé desde a concepção, pois não há nenhuma tensão ou suspense quando você sabe que todos os personagens devem morrer no final, e sem fazer nada que comprometa os fatos mostrados no filme de 1982! Mas, vá lá, o troço até poderia ser razoavelmente divertido para os fãs do "Enigma do Outro Mundo" de Carpenter, pois os realizadores poderiam brincar, por exemplo, com a identidade do cadáver encontrado por McReady com a garganta e os pulsos cortados, ou a proveniência da criatura com duas cabeças encontrada queimada do lado de fora da base norueguesa no filme de 1982. Só que aí vem mais uma prova da incompetência do diretor van Heijningen e dos roteiristas dessa bomba: eles não conseguem criar momentos memoráveis nem mesmo a partir desses fatos marcantes da obra de Carpenter - o cara navalhado, por exemplo, sequer é um dos personagens principais, e sim um anônimo qualquer. A favor do diretor, conta a produção boa que recria o interior da base, como vista no filme de Carpenter, nos mínimos detalhes, e o fato de realmente usarem atores noruegueses feios e barbudos no elenco, ao contrário de jovens bobalhões (embora a escalação de Mary Elizabeth Winstead seja muito dura de engolir). Só que fica nisso: a história falha em criar qualquer suspense, tensão ou aquela sensação de paranóia do "Quem é a Coisa?"; os personagens não têm carisma e é até difícil diferenciá-los um do outro; cenas marcantes do filme de 1982 são recriadas sem convencer (por exemplo: o exame de sangue, uma das grandes cenas de horror de todos os tempos, aqui vira um patético exame dentário), e as "transformações" da Coisa em CGI são de lascar. Enquanto no filme de Carpenter as mutações aconteciam lenta e dolorosamente, com efeitos práticos que até hoje convencem, aqui a Coisa se revela em segundos graças à computação gráfica, e sem sangue ou gosma que chega para satisfazer os fãs do original. Sem contar que os bonequinhos em CGI são bisonhos (parece que a qualquer momento vai entrar aquele tosquíssimo Escorpião-Rei de "O Retorno da Múmia" para fazer companhia à Coisa). Enfim, é uma bomba daquelas, mas eu não esperava outra coisa. Triste é ver comentários da molecada nos fóruns internet afora, postando coisas do tipo "Ah, agora sim eu entendi o que acontece no filme original". Sério: haverá alguma cura instantânea para a burrice da geração atual, ou estaremos condenados a legar o mundo aos imbecis?

SAND SHARKS (2012, EUA. Dir: Mark Atkins)
Ok, caso o título não tenha deixado isso bem claro, "Sand Sharks" é um filme sobre uma rara espécie de tubarões que não vive/ataca na água, mas sim em terra firme! É o tipo de trama absurda e idiota que, nas mãos certas, poderia render um trashão engraçadíssimo, cheio de situações insólitas, mortes criativas, sangue e mulher pelada. Mas veja bem: "nas mãos certas". Não foi o que aconteceu aqui. E enquanto eu agonizava vendo essa bobagem, me peguei pensando em inúmeras soluções simples que poderiam ter feito "Sand Sharks" ficar legal, ou pelo menos divertido. Tipo uma cena em que os policiais gritassem "Entrem na água!" para o pessoal na praia, satirizando o clássico alerta de "Saiam da água!" da franquia "Tubarão". Ou mais situações curiosas envolvendo os tubarões que atacam em terra firme, já que estas são completamente sub-aproveitadas - e quando você tem tubarões que atacam em terra firme e não consegue aproveitá-los decentemente, é porque devia estar trabalhando como pedreiro ou atendente de lanchonete. Pois é assim: "Sand Sharks" tem uma única piada e não sabe como explorá-la. O primeiro ataque de um tubarão que sai da areia até surpreende o espectador pelo inusitado. Mas e depois? Não tem "depois": a piada simplesmente é repetida várias e várias vezes até cansar, porque os realizadores não têm capacidade de criar situações interessantes em cima do material! Não basta ter Brooke Hogan, a filha do Hulk Hogan, no papel principal para ser "cult", tem que oferecer algo diferente ao espectador. O engraçado é que se você mentalmente trocar "areia" por "água", vai perceber que "Sand Sharks" é exatamente igual a qualquer um desses filmes genéricos sobre tubarões assassinos, mudando apenas a ambientação para o lado de cá da praia, mas sem nunca explorar a capacidade de os bichos se locomoverem na areia. E antes que apareça alguém reclamando que levei o filme muito a sério, esclareço: não levei. A questão aqui é o filme ser divertido, original e de a piada funcionar, ou "não" para tudo isso. Talvez até pudesse funcionar com mais gore, nudez gratuita e essas coisas todas que valorizavam os filmes cretinos com monstros assassinos do passado. Mas não tem nem um peitinho de fora, enquanto o sangue é mantido num nível baixíssimo, com duas ceninhas mais elaboradas na parte final, e os efeitos, claro, são todos produzidos por computação gráfica tosquíssima. Eu já escrevi que quase todos esses filmes com monstros malucos feitos hoje (esse, "Sharktopus", "Mega Shark vs Giant Octopus"...) ficariam muito melhores como trailers falsos do que como longas, porque a criatividade da ideia maluca não se sustenta por um filme inteiro. É triste, mas os caras que fazem essas bombas não conseguem sequer criar situações legais com tubarões que atacam em terra firme! Aí eu pergunto: por que será que é tão difícil fazer um novo "Piranha 2 - Assassinas Voadoras", ou um novo "Humanoids From the Deep" nos dias de hoje? Talvez porque os realizadores são muito acomodados e acham que criar um monstro legal, ou ter a filha do Hulk Hogan no elenco, já faz valer o filme inteiro. Não, não faz, e tranqueiras como essa são o melhor argumento para comprovar minha afirmação.


SOB O DOMÍNIO DO MEDO (Straw Dogs, 2011, EUA. Dir: Rod Lurie)
Remakes: se não pode vencê-los, junte-se a eles! Mas se há uma coisa pior do que refilmagens desnecessárias (e quase todas as realizadas na última década foram desnecessárias), são as refilmagens feitas por pessoas que não entenderam o original e deturparam completamente o seu significado. Por exemplo, Zack Snyder não entendeu que o "Dawn of the Dead" de Romero era, acima de tudo, uma história sobre isolamento e crítica social, e transformou-o num simples filme de ação com zumbis. Agora é a vez de Rod Lurie destruir "Sob o Domínio do Medo", um dos grandes clássicos de um grande diretor, Sam Peckinpah. Ele até mantém certa fidelidade ao contar a história de um pacato roteirista de cinema (matemático, no original) às voltas com valentões na pequena cidade para onde se muda com a esposa. O problema é que o novo "Sob o Domínio do Medo" é um daqueles remakes cena a cena, repetindo até diálogos e ângulos de câmera do original, mas se acovarda justamente no ponto-chave do clássico de Peckinpah: no filme de 1971, quando a mulher do protagonista (interpretada por Susan George) era estuprada por um dos valentões, seu ex-namorado na juventude, ELA GOSTAVA DISSO! Interpretem como quiserem, seja pelo ditado popular do "Se o estupro é inevitável, relaxe e aproveite", seja por um viés machista (tipo "Ela finalmente encontrou um macho de verdade!"), mas é assim que acontece. É óbvio que neste remake um burocrata como Rod Lurie não faria nada sequer parecido. Assim, o estupro de Kate Bosworth é realmente um momento de violência do qual a garota não tira nenhum proveito (e, óbvio, sem mostrar peitinhos e sem a mesma crueza da mesma cena no filme original). Tudo que acontece a partir de então é relevante, porque você percebe que o diretor e também roteirista mudou a grande cena do filme de Peckinpah. E quando o protagonista James Marsden (substituindo Dustin Hoffman) despiroca na conclusão e começa a matar os bullies, a "vingança" não tem o mesmo sentido do filme de 1971. Sem contar que se você vai "atualizar" um filme desses sem quintuplicar a violência, não existe nenhuma razão do remake existir. É o que faz o cabeça-de-bagre Lurie: as cenas são idênticas às do filme de Peckinpah, nem mais nem menos sangrentas, tirando sequer a novidade de vermos efeitos mais elaborados e exagerados nas mortes - como Alexandre Aja fez ao refilmar "Quadrilha de Sádicos". Para piorar, tudo que Lurie acrescenta à trama é para piorá-la, como os diálogos expositivos que explicam o que são "straw dogs", a mudança de comportamento do protagonista e até um ridículo paralelo entre o sítio à residência do casal e a resistência dos russos em Stalingrado, durante a Segunda Guerra Mundial! Assim, quando os créditos finais finalmente começaram a subir, a única coisa em que eu pensava era: "Por quê?". Serve, porém, como constatação de como o cinema se acovardou num período de 40 anos, entre o original e esta refilmagem sofrível.


AMERICAN PIE - O REENCONTRO (American Reunion, 2012, EUA. Dir: Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg)
Eu gosto muito de "American Pie", o primeirão de 1999, porque ele tem umas tiradas fantásticas: o looser Jim, interpretado por Jason Biggs, é o que mais perto chega de catar a gostosona do colégio, a intercambista europeia Nadia, interpretada pela deliciosa Shannon Elizabeth, enquanto Finch, o garoto fracote (Eddie Kaye Thomas) que sofre bullying do sem-noção Stifler (Seann William Scott), vinga-se à altura transando com a mãe do inimigo. Mas aí vieram duas continuações bem fracas e outras ainda piores feitas direto para DVD e sem os mesmos personagens, e tudo isso pareceu enfraquecer aquela comédia adolescente bem realizada lá de 1999. O anúncio de um retorno da turma original 13 anos depois me deixou com boas expectativas. Afinal, eu sempre quis ver um novo "Porky's" ou "Clube dos Cafajestes" com aqueles mesmos personagens mais velhos e ainda aprontando. Infelizmente, "American Pie - O Reencontro" fica só na nostalgia e nas boas intenções. Para os fãs do primeiro filme, até que é divertido ver os mesmos atores e atrizes mais de dez anos depois, alguns estragados pela ação do tempo (como Shannon Elizabeth e, principalmente, Tara Reid, que aparece embagulhada). Pena que ficou nisso, no "reencontro", sem que se criassem novas e interessantes situações para jogar esses personagens. Pior: como todas as comédias da última década, esta também é irritantemente moralista. O legal do primeiro "American Pie" é que ele não tinha medo de pegar mais pesado. Tudo que veio depois caiu na vala do "romantiquinho", pregando a fidelidade, condenando a traição, o sexo casual e as trapalhadas sexuais tão comuns naquelas comédias dos anos 80, tipo "O Último Americano Virgem" e o já citado "Porky's". Nas continuações de "American Pie", tudo isso é representado como algo errado e passível de punição. Na minha ingenuidade, pensei que talvez esse novo filme corrigisse algumas bobagens das sequências. Por exemplo, teria Jim alguma nova chance com Nadia depois do filme original? Ora, é claro que não! Afinal, vivemos na era do politicamente correto! Situações como a da jovem vizinha gostosa que dá em cima de Jim só existem para demonstrar que "sexo casual é errado" e que "o amor está acima de tudo". Parece que o pessoal tem medo de dar "maus exemplos" nos filmes atuais, sendo que os personagens de "Porky's" e de outras comédias semelhantes dos anos 80 jamais deixariam passar a vizinha gostosa! Sem o apelo da sacanagem sem compromisso que era tão legal no filme original e sem piadas novas, "American Pie - O Reencontro" ainda consegue a façanha de estragar as piadas velhas: pois eis que Stifler agora dá o troco em Finch transando com a mãe dele, acabando assim com a única coisa em que o garoto franzino tinha conseguido vencer o eterno rival! Para completar a sucessão de equívocos, o roteiro dá um espaço muito grande ao pai de Jim, interpretado por Eugene Levy, mas esse é o tipo de personagem que só funciona em aparições esparsas, e não tem fôlego para segurar cenas inteiras, como acontece aqui. O filme até tem um outro momento divertido, e o pôster que reúne a galera toda nas mesmas posições do cartaz original de 1999 foi bem bolado, como diria o Silvio Santos. Mas, no final, fica aquela impressão de que "American Pie - O Reencontro" não tem nada a dizer, e só existe para resgatar - e dar uma rara oportunidade de trabalho - a um grupo de ex-jovens atores que não funcionou muito bem (ou nada bem, no caso de alguns) fora da franquia.


REPO CHICK (2009, EUA. Dir: Alex Cox)
Curto e grosso: "Repo Man - A Onda Punk" (1984) é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos, uma história aloprada sobre punks, ladrões de carro e alienígenas, que a Globo passava em plena Sessão da Tarde naquela época desmiolada conhecida como "anos 80". Pois eis que mais recentemente o diretor-roteirista Alex Cox resolveu voltar a um dos seus trabalhos mais famosos com "Repo Chick", uma espécie de atualização/continuação de "Repo Man". Não sei o que aconteceu com Cox nestes 25 anos que separam o original desse novo filme - talvez ele tenha abusado das drogas e ficou com sequelas cerebrais graves. Fato é que "Repo Chick" é uma bomba de proporções monumentais, o tipo de coisa que você não acredita que foi dirigida pelo mesmo responsável por filmaços como "Repo Man" e "Walker - Uma Aventura na Nicarágua". As intenções de Cox até que são boas: se em 1984 ele tirou onda com os punks, aqui faz o mesmo com as playboyzinhas mimadas estilo Paris Hilton e com os reality shows. A trama se passa num futuro indeterminado, e a protagonista é a riquinha Pixxi (Jaclyn Jonet), que descobre que foi deserdada pela família e precisa trabalhar como "repo woman" para sobreviver, recuperando os carros dos proprietários que não pagam as prestações, como Emilio Estevez fazia no original. Para onde quer que vá, Pixxi é seguida por um séquito de amigos puxa-sacos e por um câmera que registra seu dia-a-dia para um programa de TV. Um de seus trabalhos é recuperar um trem (?!?) que, na verdade, faz parte do plano de um grupo de terroristas que planeja um atentado ao presidente dos Estados Unidos. Na linha do que os Irmãos Wachowski fizeram em "Speed Racer", "Repo Chick" tem os atores atuando 100% do tempo diante de uma tela verde, onde na pós-produção foram adicionados cenários e veículos feitos totalmente por computador. Oito atores de "Repo Man" aparecem interpretando outros personagens, e certamente Cox achou que isso e o título bastariam para divertir todos os fãs do filme de 1984. Só que passa longe disso: o filme é uma bagunça, um caos sem desenvolvimento de roteiro ou interação entre os personagens. E é estúpido, como se só a equipe envolvida estivesse achando graça naquilo (talvez nem mesmo eles). A história não leva a lugar nenhum, e mesmo o "charme" do mundo de mentirinha criado por computador logo perde a graça pela artificialidade. Muito fã de Alex Cox comprou a proposta, alegando que o filme é vazio e sem graça "de propósito", porque enfoca uma sociedade que também é assim (mais ou menos a mesma desculpa que deram os fãs do recente "Cosmopolis", de David Cronenberg). Comigo não colou. E, tudo considerado, "Repo Chick" é um verdadeiro insulto aos fãs de "Repo Man" - ironicamente, feito pelo mesmo realizador daquele filme, o que coloca Alex Cox no seleto grupinho de diretores que estragaram a própria criação, ao lado de George Lucas (com os novos "Star Wars") e os Irmãos Wachowski (com as sequências de "Matrix"). Esperemos que sossegue e não invente de fazer sequências de "A Caminho do Inferno" e "Walker"!


GOD BLESS AMERICA (2011, EUA. Dir: Bobcat Goldthwait)
Quem diria que Bobcat Goldthwait, o Zed das Partes 2 a 4 de "Loucademia de Polícia", acabaria escrevendo e dirigindo uma das comédias de humor negro mais inspiradas dos últimos anos? Pois eis "God Bless America", uma mistura curiosa de filmes tão díspares quanto "Um Dia de Fúria", "Clube da Luta" e "Assassinos por Natureza", que brinca com a ideia do sociopata que reside dentro de todos nós. Afinal, quem nunca pensou em dar um soco no Faustão ou no Galvão Bueno para eles calarem a boca, ou em torturas atrozes para os mal-educados que falam alto e atendem o celular no cinema? Pois Frank, o personagem interpretado por Joel Murray nesse filme, é exatamente assim: um sujeito cansado dessas mazelas do dia-a-dia e do "emburrecimento" da sociedade moderna. "Por que ter uma civilização se já não temos interesse em sermos civilizados?", questiona, numa das grandes frases do filme. Odiado pela ex-esposa e pela filha, demitido do emprego somente por ter gentilmente mandado flores a uma colega de trabalho, e diagnosticado com um tumor no cérebro que lhe matará em poucos meses, Frank resolve passar seus últimos dias sobre a terra dando liberdade ao seu "sociopata interior", matando pseudo-celebridades, patricinhas mimadas, pessoas que estacionam na vaga para deficientes, jovens que falam alto no cinema, e todos esses alvos em potencial que todos nós também buscaríamos num "dia de fúria" (ainda que, para a maioria, só em pensamento). Ele é acompanhado por uma adolescente maluquinha (Tara Lynne Barr), igualmente enjoada com a idiotice reinante ao seu redor, e que pretende ajudar Frank a tornar o mundo um lugar mais "agradável". Sem medo de abordar um tema polêmico, e de ser cruel e politicamente incorreto numa época muito chata com isso, "God Bless America" nunca pisa no freio, nunca faz juízos de valor e nunca regenera seus personagens, adoráveis psicopatas com quem o público surpreendentemente simpatiza desde o início (pois, ao contrário dos dementes de "Assassinos por Natureza", eles são gente como a gente). Joel Murray, um ator que eu nunca tinha percebido até então, faz um trabalho fantástico, e o roteiro de Goldthwait lhe dá diversos "discursos" memoráveis, como quando ele diz que queria inventar um celular que explodisse quando seu usuário discasse para o número de programas de TV como "American Idol" ou "Big Brother". O filme perde um pouquinho a força no ato final, até porque é aquela típica comédia de uma piada só, e não há muito para onde ir depois da primeira dúzia de assassinatos. Mas é impossível não rir dos diálogos inspirados, como aquele em que Frank chama sua parceira de "Juno", citando o filme de Jason Reitman, e ela, ofendida, começa a detonar a obra! Aprovadíssimo, e uma ótima maneira de aliviar a fúria do dia-a-dia causada por moleques que falam no cinema, gente ouvindo funk sem fone de ouvido no metrô, motoristas que não param na faixa de segurança, etc etc etc...


BLITZ (2011, Inglaterra/França/EUA. Dir: Elliott Lester)
Alô, refilmadores obsessivos: se um dia vocês cogitarem fazer um remake de "Perseguidor Implacável", a primeira aventura do personagem Dirty Harry, saibam que já não é mais necessário. Afinal, esse "Blitz" é uma ótima refilmagem "não-oficial" do filme de Don Siegel, sem Dirty Harry (o herói aqui é um policial chamado Tom Brant, e o filme se passa em Londres), mas seguindo fielmente a história do policial durão que persegue um psicopata com sede de sangue que acaba protegido pelas leis - até que o herói resolve tomar a justiça nas próprias mãos. Jason Statham é o protagonista, mas não se engane: esse é um policial sério, pesado e violento, mais realista que a média recente, e bem diferente daquelas aventuras epiléticas e "videoclípticas" que o ator inglês se especializou em fazer. Também é anos-luz melhor do que tranqueiras como a refilmagem de "Assassino a Preço Fixo", que o pobre Statham estrelou no mesmo ano de 2011. Em "Blitz", Statham representa um policial que caminha sobre a tênue linha entre o herói e o anti-herói, já que tem um prazer sádico em arrebentar bandidos (na primeira cena do filme, ele espanca violentamente um grupo de ladrões de carro usando um taco de madeira, e, sim, há "excesso de força"). Quando Brant é escalado para investigar os crimes do serial killer Blitz, que se diverte matando policiais pelas ruas de Londres, fica óbvio desde o início que vai dar merda, pois o "herói" é tão violento quanto o vilão - e, para piorar, uma das vítimas do assassino era um amigão de longa data do policial. Infelizmente, o roteiro de Nathan Parker (baseado em um livro de Ken Bruen) desperdiça uma de suas melhores coisas, o policial homossexual interpretado por Paddy Considine, com quem obviamente o herói durão vai viver uma relação complexa de parceria, entre o ódio e o respeito. Mas é ótimo ver um filme policial moderno mais sério e sem medo de ousar, que não é ancorado apenas nos tiroteios e explosões. E o personagem de Statham é muito bom, daquele tipo com quem você simpatiza e discorda praticamente ao mesmo tempo (numa cena divertidíssima, ele agride e humilha um informante em busca de grana fácil). A conclusão violenta segue os passos de "Perseguidor Implacável", sem medo de parecer fascista nesses tempos tão xaropes. Na soma dos fatores, um filme bem acima da média das tranqueiras modernas, e também bem acima da média das produções que Jason Statham vem estrelando.


PUPPET MASTER - AXIS OF EVIL (2010, EUA. Dir: David DeCoteau)
A melhor coisa desse nono capítulo oficial da franquia "Puppet Master" é o início, em que o diretor DeCoteau recria justamente a cena inicial do primeiro filme da série (lançado aqui como "Bonecos da Morte", e dirigido por David Schmoeller em 1989), mostrando o suicídio do "mestre dos brinquedos" Andre Toulon em um hotel no litoral da Califórnia, antes de ser preso por oficiais nazistas que estavam indo buscá-lo. DeCoteau mescla imagens filmadas por Schmoeller lá em 1989 com outras gravadas em 2010, num belo trabalho de edição - embora substitua os dois figurantes com cara de alemães, que interpretavam os nazistas no original, por dois rapazes na faixa dos vinte e poucos anos! Infelizmente, a lista de "melhores coisas" acaba por aí, pois "Puppet Master - Axis of Evil" tem uma ideia mais ambiciosa que o seu orçamento permite desenvolver. A trama se desenrola durante a Segunda Guerra Mundial: o jovem Danny Coogan, que trabalha no tal hotel do litoral, encontra um baú escondido com os bonecos reanimados de Toulon, e resolve usá-los para lutar contra a ameaça nazista e japonesa. Como argumento é lindo, mas o que vemos na tela é meia dúzia de figurantes representando nazistas e japoneses, morrendo mortes sem nenhuma criatividade, e com uns efeitinhos bem toscos, que conseguem ser inferiores àqueles em stop-motion produzidos nos primeiros filmes da série, lá no começo dos anos 90! Como é possível uma franquia cair tanto de qualidade? Boa pergunta, mas já faz um bom tempo que as continuações da série não prestam e são lançadas apenas como caça-níqueis. O curioso é que o mesmo DeCoteau dirigiu um dos melhores filmes da franquia, o terceiro ("A Volta do Mestre dos Brinquedos", no Brasil), que também se passava durante a Segunda Guerra Mundial, e mostrava justamente Toulon lutando contra os nazistas com seus bonecos. Bem, parece que o diretor desaprendeu tudo de lá para cá, mas vamos combinar que o roteiro de August White não ajuda e que o orçamento do filme deve ser menor que o de muito videozinho de YouTube. O filme também apresenta um novo bonequinho, em formato de ninja, mas não faz muita coisa com ele - parece ser apenas uma desculpa para o produtor Charles Band ter mais um brinquedo para vender. E, fechando com chave de merda, a história sequer se conclui: é preciso esperar pelo próximo filme, o décimo (!!!) da série, "Puppet Master X: Axis Rising", lançado neste ano (2012). Será que ainda pode piorar mais?


A INVENÇÃO DE HUGO CABRET (Hugo, 2011, EUA. Dir: Martin Scorsese)
Ah, Scorsese dos velhos e bons tempos, cadê você? Como é que um cara que fez "Taxi Driver", "Depois de Horas" e "Os Bons Companheiros" hoje vive dessas parcerias fuleiras com o Leonardo DiCaprio, um remake prolixo ("Os Infiltrados"), um falso terror B ("Ilha do Medo") em que não sobra nada quando você tira música e fotografia, e, agora, essa vergonha-alheia chamada "A Invenção de Hugo Cabret"? O curioso é que todo mundo falou maravilhas de "Hugo". Maravilhas mesmo - teve até quem chamasse de obra-prima. E eu me esforcei para gostar, mas não consegui. Ou estou ficando muito exigente para filmes novos, ou o conceito de "obra-prima" anda sendo muito mal-utilizado. Não li o livro de Brian Selznick que deu origem ao filme, mas talvez lá tenha funcionado melhor a fábula envolvendo meninos órfãos, autômatos incompletos e o pioneiro dos efeitos especiais no cinema Georges Méliès. Só sei que no filme essa mistureba não funciona: o drama do pequeno Hugo, um órfão que vive na estação de trem parisiense, nunca convence, sua amizade com a filha adotiva de Méliès passa em brancas nuvens, e o mistério do autômato, que o garoto tenta resolver teimosamente na primeira metade da narrativa, parece ter caído de pára-quedas na história. O filme só funciona quando enfoca o passado de Méliès, recriando a filmagem de algumas de suas obras, e termina nostálgico com a figura do pesquisador de cinema apaixonado pela obra do diretor, e que o resgata da obscuridade. Infelizmente, estas cenas estão separadas por todas as outras já citadas, e ainda pelo caricatural Sacha Baron Cohen no papel do agente da estação, sempre perseguindo Hugo em cenas dignas de comédia-pastelão, mas sem o mesmo charme e sem nenhuma graça. O resultado é um filme visualmente maravilhoso, só que naquele estilo "Bonitinho, mas ordinário". A trama não leva a lugar nenhum, apesar de prometer uma grande aventura e/ou jornada do pequeno Hugo que simplesmente não existe. O resultado é um híbrido bem estranho, com dramalhão do mais rasteiro, toques de fantasia e ficção científica, romance, fábula infantil e a homenagem a um pioneiro do cinema num mesmo balaio! Nada me tira da cabeça que o roteiro deveria ter passado a borracha em todo o resto e enfocado apenas a vida e a carreira de Méliès, como Tim Burton fez com Ed Wood no excelente filme homônimo. Teria muita história para contar, e ficaria mais interessante que atirar para todos os lados, como aconteceu aqui. Para piorar, percebe-se claramente o desconforto de Scorsese dirigindo uma aventura "infantil", já que ele não sabe dosar os ingredientes e acaba sendo infantil demais para os adultos e complexo demais para a garotada. Também dirige no piloto automático: o filme está repleto de cenas RUINS de doer, como o flashback que mostra a morte do pai de Hugo (interpretado por Jude Law, em participação-relâmpago). Aquilo é tão rápido, gratuito e mal-filmado que parece que decidiram de última hora fazer a cena e mandaram o office-boy do estúdio filmar. Além de Jude Law, outro que aparece sem dizer a que veio é Christopher Lee. Para o leitor ter uma ideia, só lembrei que ele estava no filme porque vi isso agora no IMDB. Caramba, mas que tipo de diretor desperdiça uma lenda viva como Christopher Lee? Não vou dizer que "A Invenção de Hugo Cabret" é uma bomba completa porque as cenas com e sobre Méliès são ótimas, e o momento da exibição de "Viagem à Lua" é emocionante mesmo - tanto que até destoa do resto do filme. O grande problema é que Méliès não é o personagem principal, e sim o chatíssimo Hugo. Uma pena e um desperdício. E estou até agora me perguntando qual é a tal da "Invenção de Hugo Cabret", se o moleque pentelho não inventa (ou faz) absolutamente nada durante o filme inteiro!


NIGHT OF THE LIVING DEAD 3D - RE-ANIMATION (2012, EUA. Dir: Jeff Broadstreet)
Um filme de zumbis com Jeffrey Combs, o Dr. Herbert West de "Reanimator", e com a palavra "Re-Animation" no título, para não deixar dúvidas de que a intenção era atrair os fãs deste clássico dos anos 80. Caí na armadilha: já era tarde demais quando eu descobri que essa bomba é uma "pré-continuação" (mais uma!) do pavoroso "A Noite dos Mortos-Vivos 3D", cometida pelo mesmo diretor Jeff Broadstreet. Eu nem vi esse "original", e certamente não veria esse também se soubesse antes do que se tratava, mas o DVD estava rolando e pensei naquela velha máxima da Marta Suplicy, do "Relaxa e goza". Qual nada: depois de 10 atrozes minutos "disso", comecei a avançar o filme com o FF para ver se pelo menos melhorava no finalzinho, e se o Combs apareceria lutando contra zumbis "Herbert West style". Não, não melhora. Não, não luta. E, acredite se quiser, o negócio fica chato até quando "assistido" em fast foward x16! Sabe-se lá quem foi o cabeça-de-bagre que viu necessidade de explicar o que vem antes da trama de "A Noite dos Mortos-Vivos", mas é basicamente o que tentam fazer aqui (com a velha história da "contaminação por produtos químicos", é claro). Só que fica num bla-bla-bla infernal, com a contaminação contida numa agência funerária pertencente a Gerald Tovar Jr., personagem interpretado por Sid Haig em "A Noite dos Mortos-Vivos 3D" e por Andrew Divoff aqui. Nada acontece até os 55 minutos, e o que acontece a partir disso (a fuga dos zumbis somente na área da funerária, porque isso aqui é uma "prequel" e a trama não pode modificar os fatos mostrados no outro filme) tampouco vale o sacrifício. Os únicos 10 ou 15 minutos que vi em velocidade normal me deram náusea de tanta ruindade e amadorismo, principalmente a longa e inacreditável cena em que alguns jovens funcionários da funerária fumam maconha e têm alucinações (porque maconha provoca alucinação, sabe como é...). Fazem parte do programa mortes em CGI, maquiagens toscas e o desperdício de alguns atores conhecidos da série B (como Scott Thomson, da série "Loucademia de Polícia", e Denice Duff, da série "Subspecies"), em mais um filme ruim de zumbis igualzinho às centenas de outros filmes ruins de zumbis já feitos. Parabéns, pessoal: vocês conseguiram estragar um filme de mortos-vivos com o Jeffrey Combs e com "Re-Animation" no título!

46 comentários:

Allan Verissimo disse...

E "A Pele que Habito", Felipe? O que você achou?

Anônimo disse...

Olha Felipe,eu achei Os Vinagdores um filme bem divertido..Depois de filmes fracos como Thor e Capitão América,mas ainda acho que Homem de Ferro é o melhor desses filmes recentes da Marvel.

E por umas entrevistas que o Joss Whedon andou dando,esse não era o filme que ele queria fazer,tanto que vem dizendo que o erro das sequencias e querer ser mais explosiva que o original e que quer uma continuação mais séria e pessoal,mais focada no drama do que em explosões.


Esse domínio do medo nem tive paciencia de ver.

Como o Jason Statham vem fazendo uns filmes fraquinhos ultimamente,deixei passar esse Blitz quando passou na tv á cabo,mas vou dar uma conferida quando tiver chance.

Marcelo Gama disse...

Credo, realmente está desanimador... Procuro não ser tão saudosista e nem tão cabeça-fechada, mas tá foda! As produções modernas não me causam nem suspeita de ereção.

Scorsese virou um babaca e seu último grande filme, para mim, foi CASSINO; depois disso, foi decadência total. Ele deveria é sair do armário e assumir seu romance com Leozinho.
Filme de super-herói, já peguei nojo e não vejo nem se passar na TV. Odeio comédias, salvo raríssimas exceções.
Horror é meu gênero preferido, mas não há nada que me chame atenção nesses últimos tempos, e então, prefiro rever Dr. Phibes pela milésima vez.
Já desisti de qualquer filme do Jason Statham. Uma pena, pois cheguei a pensar que ele seria um diferencial em meio a essa cambada de frutinhas que estão por aí, posando de malvados.

E por curiosidade mórbida, assisti os STRAW DOGS e THE THING modernos. Quase vomitei com o primeiro e lamentei muito por Peckinpah. Esse remake imbecil entrou para o infame time do PSICOSE do abominável Van Sant. Rod Lurie, maldito seja, ainda teve a cara-de-pau de dizer que imprimiu sua visão pessoal nessa merda e que é uma versão bem diferente do filme original! Deve ser porque trocou os aldeões ingleses por rednecks americanos, hahaha!

THE THING é um remake desnecessário, mas não me ofendeu tanto, talvez porque tenha deixado a obra-prima de Carpenter quieta e intacta. Achei legal, mas concordo que é um filme para a molecada acéfala e babona entender o porquê de ter cadáveres na base norueguesa, no filme de 82.
E pelo menos, os produtores reconheceram que o filme de Carpenter era tão perfeito que um remake soaria ridículo, e então optaram por uma prequel. Não que isso seja lá grandes coisa, mas nesse ponto o Rod Lurie foi mais arrogante.

Triste dizer isso, mas as únicas novidades boas que vi esse ano foram OS MERCENÁRIOS 2 e NINJAS, do Dennison Ramalho. Quem não viu ainda e quer ver: http://dennisonramalho.wordpress.com/2012/09/11/16/

Tá, eu assumo que sou um chato, hahaha!

Bússola do Terror disse...

O Enigma do Outro Mundo de 1982 era um dos filmes que eu achava mais assustadores quando era criança. O fã de filme de terror que ainda não viu, tá perdendo uma preciosidade.
Sobre esses filmes... vamos chamar assim, ´criativos` (pra não chamar mesmo de ´malucos`, no mal sentido) de tubarões que tem sido feitos atualmente, acho até que já fizeram um em que os tubarões atacam na neve, não é isso? Haja...

Anônimo disse...

De todos os filmes aí supracitados eu só assisti aos Vingadores e a esse tal de Hugo Cabret.

Dessa atual safra de filmes acéfalos Os Vingadores é sem dúvida o mais divertido, a anos-luz na frente das tranqueiras cometidas pelo Michael Bay.

Já esse Hugo Cabret eu achei um filme tão bunda mole que parecia algo oriundo da mente do Tim Burton. Puta que pariu! Só faltou aparecer ali o Johnny Depp.

Em tempo:
Eu não sei se tu olhou, mas caso sim, o que tu achou do "Dois Coelhos"?

Rafael

laurindo big boss disse...

LAURINDO bIG bOSS: Amigo Felipe, que overdose legal essa, que voce nos apresenta, VALEU!!. Estou para ver VHS, com alguma ansiedade(e algumas cervejas também), mas acho em minha opinião o trabalho do Diretor DAVID BRUCKNNER, apesar de altos e baixos, razoavel, não sei se voce concorda?. Quanto a THE THING, preferiro o original, sob todos os aspectos. Voce foi muito feliz, em relação a REPO CHICK, de Alex Cox, muito divertido, um ótimo filme. VINGADORES, como falei para o amigo Anônimo, o cinema atual gasta milhões, para entediar e pouco apreciar, porém no caso dos SUPER-HEROIS, não se esqueça do SOCO que o HULK, da no THOR, de forma bem discreta, ao fim de uma luta, também é muito legal. Por fim tenho o DVD, do filme BLITZ(Não a Banda), que é um bom filme, provando na minha opinião que JASON STAHAM(Ex Atleta Olimpico de Saltos), é o FERRABRAZ(com Justiça), da vez, lembrando que nos 2 MERCENÁRIOS,ele coloca STALLONE no bolso(não é la grande coisa, mas...) e que vale lembrar, estrela o FILME DE AÇÃO O CODIGO(Bom filme). ULTIMAS PALAVRAS: PARABÉNS PELAS ÓTIMAS CRITICAS CURTAS, VALEU MESMO. Abraço Laurindo Junior.

Felipe M. Guerra disse...

Pois é LAURINDO, você veja só como o filme é descartável: eu realmente tinha esquecido desse soco do Hulk no Thor, que também é uma cena divertida!

Anônimo disse...

É impressão minha ou o pessoal aqui não aprecia nada que foi feito depois de 1990?

Felipe M. Guerra disse...

É impressão sua.

Allan Verissimo disse...

Felipe, sério que você se esqueceu da cena mais clássica de Os Vingadores? Aquela do monstro alienigena indo em direção aos Vingadores, e aí acontece essa troca de dialogos entre o Capitão América e Bruce Banner:

-Dr. Banner, agora é uma boa hora para você ficar nervoso!
-Esse é o meu segredo, Capitão. Eu estou sempre nervoso.

E aí ele vira o Hulk e consegue derrotar o monstro com apenas UM soco!

Anônimo disse...

Você escreveu exatamente isso do que eu penso desses últimos filmes do Scorsese, parece que o Di Caprio virou um tipo de mecenas para o Scorsese, talvez pela ambição do Di Caprio em ganhar um oscar.

Oficial de Ciências disse...

Vingadores, foi um filme que eu curti justamente pelas partes com o Hulk viu! Ao contrário de muita gente eu não curti nem um pouco a participação da Viúva Negra e achei uma péssima escolha de atriz. Sabe, eu não engulo estas mocinhas delicadinhas posando de superheroinas humanas. Tipo, elas não tem poderes especiais, e ai você vê a mudar dando umas cabeçadas que, na boa, se ela fizer aqui vai passar seis meses fazendo plástica para concertar o estrago. Eu, sinceramente, arriscaria colocar uma lutadora bonitona num papel daqueles, pois, atuar num filme daqueles não me parece assim algo tão necessário, e um papel daqueles, acho, que uma lutadora faria muito bem e convenceria mais. De resto é efeito mesmo, e tal, e aquela coisa divertida e leve e as piadas, como a do Thor falando que “apesar de tudo” Loki é irmão dele, para depois lascar que é adotado. Eu curti estas partes.

Não vi SandSharks, mas lendo o que escreveu eu me lembrei de Alligator de 1980 (acho) e me lembrei que adorei aquele filme e fico pensado como seria mais simples enfiar um crocodilo gigante numa trama destas ai e fazer a coisa funcionar melhor.

Blitz foi um filme que me surpreendeu muito positivamente! Eu adorei o filme! Vinha vendo aquelas coisas porcarias do Statan como Grank, é que eu acabo tendo que ver todo filme do Statan por causa da minha namorada... Mas beleza, este Blitz me surpreendeu muito! Gostei da sobriedade do filme e apesar de concordar que poderia ter sido melhor aproveitado a relação com o policial gay, a coisa não estragou o resultado final. Gostei do filme, do clima...

Agora, Hugo, foi um filme que realmente não terminei de ver. Eu até tentei, e me esforcei, mas não deu, pouco depois do meio do filme eu já estava meio cansado, sonolento, desanimado e ai “deixei para terminar depois” e só estou me lembrando disso agora que fui ler esta resenha. Não curti nada no filme e achei tudo muito, muito chato!

Enfim, os outros não vi, mas mais uma vez parabéns pelo blog cara, sempre muito bom!

spektro72 disse...

é uma pena mas nao se faz filmes como antigamente e hollywood inventou as refilmagens ou ( remake),THE THING de 1982 me da calafrios ate hoje apesar de nao ter os dvd's lançados no brasil.. mas ate hoje esta na minha memoria com o filme mas apavorante de terror que assisti & SOB O DOMINIO DO MEDO meu pai assistia toda vez que passava inclusive em sua ultima exibicao na tv aberta 1997 no DOMINGO MAIOR,ele( meu pai) era muito fã de SAM PECKINPAH ,Gostava deste filmes dirigidos por ele, TRAGAM-ME A CABEÇA DE ALFREDO GARCIA,OS IMPLACAVEIS,MEU ODIO SERA SUA HERANÇA,PAT GARRET & BILLY THE KID,A CRUZ DE FERRO dentre outros que nao me recordo agora,estes dois remakes nem precisavam fazer os originais dao de 1000 a zero neles mas tem outros remakes horrorosos lançados é so pesquisar por ai, infelizmente Scorsese ja perdeu a mão de dirigir um bom filme faz tempo concordo com o nosso amigo Marcelo Gama , CASSINO foi o ultimo grande dele,OS VINGADORES eu assisti e adorei o filme a MARVEL acertou em faze-lo e como inveja é pouca a DC vai fazer a " A LIGA DA JUSTIÇA " gostei muito de Mark Rufallo como Dr. Banner ,o nosso mestre esqueceu do soco do HULK da no THOR FOI HILARIO!! valeu, por mais esta resenha ,uma sugestão para vos " FILMES QUE JAMAIS PODERIAM SER REFILMADOS "Ate mais mestre !!!

Anônimo disse...

Vingadores é o filme de herói que todo NERD sonhava. rsrs

E vocês podem até achar que teve humor demais, mas achei o humor na medida certa. Ora, são personagens que são de um universo fantasioso criado para crianças (lembrando que a equipe surgiu nos anos 60, época em que HQs ainda não tinham o tom sério de hqs como Watchmen).

Me diverti pacas com Vingadores... o mais legal é ver os DCnautas se mordendo de ódio por causa da bilheteria do filme. Ora, eles não dizem que a trilogia do Nolan é adulta, séria, genial? Então porque diabos eles se preocupam se os Vingadores tiveram uma bilheteria mais monstruosa que as dos filmes recentes do homem morcego? Sinal que pra eles a tal "genialidade" de que eles falam não é tudo o que querem. rsrs

E eles dizem que Vingadores é um filme para crianças.... e é mesmo (eu já acho que é pra todas as idades). Antes um adulto ir assistir um filme para crianças, sabendo que aquilo é um filme para crianças, e por tanto não achar que é uma obra de arte, ou algo que irá mudar suas vidas, do que um adulto ir ver um filme do Batman, achando que é um filme para adultos, que é genial, com espectativa a mil, que é o "filme de suas vidas", e depois sair do cinema com o peito estufado se achando o conhecedor supremo da sétima arte, que é um adulto, etc...

Acho que é por isso mesmo que eu me diverti muito com os Vingadores. Porque eu não esperava absolutamente NADA do filme. Fui sem espectativa nenhuma. Aliás, apenas fui porque desde criança gosto de ler quadrinhos, principalmente os da Marvel, e o Hulk é meu personagem favorito desse universo de heróis (depois dele o meu favorito é o Batman, rsrs).

Sai do cinema como se tivesse acabado de ler uma HQ divertida dos Vingadores. Pronto, acho que é exatamente isso o que um filme de super-herói tem que ser. Não ter a pretensão de ser sério, não ter o objetivo de ser uma obra de arte que irá se tornar um divisor de águas na história da 7ª arte.

Além do mais, se formos observar os quadrinhos tanto da Marvel quanto da DC, tirando uma coisa ou outra, SÓ TEM PANCADARIA! Então o filme é justamente o que as HQs nos dão. Ação desenfreada... enfim, DESLIGUEM SEUS CÉREBROS e curtam. Só isso. rsrs

Um dos motivos pelo qual eu odiei TDK (2008) é porque o Coringa rouba a cena o filme inteiro, e eu paguei pra ver um filme DO BATMAN. Mas o Batman é um INÚTIL naquele filme. Outro motivo, é porque o Nolan levou aquilo a sério demais... parecia um filme policial onde o protagonista é um detetive que ao invés de vestir roupas de detetives ele veste uma fantasia de morcego.

Pra mim, por mais "humano" que o Batman possa ser, ele tem que ter uma atmosfera "fantasiosa" ao redor da história. Não precisa ser uma coisa boboca como foi Batman & Robin do Joel Schummacher! Mas também não precisa ser tão sério assim como é o Batman do Nolan.

Acho que seria muito mais interessante fazer uma paródia do Batman, com um Batman carniceiro, do que levar a sério o personagem como se ele realmente existisse em nosso mundo.

Espero que a Marvel continue fazendo filmes bobos e divertidos como os Vingadores. Não passam de SUPER-HERÓIS e super-heróis queiram as pessoas, queiram não, é coisa de CRIANÇA! E é assim que tem que ser, bobo e DIVERTIDO.

Agora... fiquei curiso pra ver o tal filme dos tubarões que nadam em...terra??? Arrrghhh! Só isso já me soa trash. Mas o Felipe falou que mesmo assim o filme não diverte. Mas de qualquer forma, me interessei pela idéia absurda! kkkkkkk!

Anônimo disse...

Esse "Sand Sharks" me lembra "O Ataque dos vermes malditos" só que com tubarões. Refilmagens de "The Thing" e "Straw Dogs"? Sem comentários. Alex Cox realmente de uma bola fora com esse "Repo Chic". Poxa, o cara que fez "Sid & Nancy" filmando Paris Hilton? Nada a ver. E "Puppet Master" só é bom até o terceiro filme. Depois descamba pro risível e previsível.

Paulo Geovani

elemesmo disse...

Já escrevi isso, mas tenho que escrever de novo: Remakes só devem ser feitos se

a) O filme original é obscuro ou não foi bem compreendido à época (exemplo: "Rolling Thunder" podia ser refeito pelo Tarantino)

b) O remake é mais ousado que o original, por exemplo: "Cabo do Medo" do Scorsese ou "Scarface" do Brian de Palma.

A propósito, vão refilmar Carrie, DE NOVO (!!!!)

Anônimo disse...

A algum tempo eu ouço sobre uma refilmagem de "Fuga de Nova York".

Paulo Geovani

spektro72 disse...

concordo como o anomimo ",BATMAN" o terceiro filme da franquia nem quis assistir pois ja sabia que seria uma droga ." OS VINGADORES" É um filme para curtir e desligar o cerebro ,na minha opiniao ( que não vale nem 2 centavos !) eu acho um filme excelente feito para que curte os herois da MARVEL e esperavam ver eles unidos" EM CARNE E OSSOS" depois decadas nos HQS.
p.s- é segundo filme que "BATMAN" vira coadjuvante ,o primeiro é o do tim burton de 1989 o coringa interpretado por jack nicholson rouba o filme todo.
Respondendo a elemesmo,sim! vão fazer outro remake de " carrie" com se o primeiro não basta-se que é um lixo !!

Marcelo Gama disse...

Eu adorava Marvel e DC, mas cansei quando começaram com aquelas babaquices de morre/ressuscita toda hora, e isso quando ainda era moleque. Ainda me lembro das mortes de proporções épicas da Fênix e da Elektra, um dramalhão danado, para depois deixar todo mundo com cara de tacho com ressurreições forçadas.

Por isso, peguei nojo desses universos e nem me arrisquei a ver esses filmes que têm lançado ultimamente. O filme mais próximo de super-herói que eu gosto é o KICK ASS, e eu adoraria ver uma versão para as telas de MARSHAL LAW e uma versão decente de O SOMBRA, baseado na hq de Howard Chaykin.

Bom, pra falar a verdade, gostei do 2º filme do Batman, dirigido pelo Nolan, justamente por causa do Coringa. Até cheguei a gostar do primeiro, mas foi caindo mais e mais com algumas revisões e hoje, não suporto mais vê-lo. E convenhamos: não foi muito difícil para Nicholson e nem para Ledger roubar seus respectivos filmes.

Na minha opinião, que provavelmente não vale porra nenhuma, eles deram sorte devido ao fato dos protagonistas serem fracos demais. Mesmo naquela época, o Michael Keaton não me convenceu como Batman e, apesar de gostar do Christian Bale, achei que ele também não tinha nada a ver com o papel. E ambos nem tinham a altura necessária, já que, nos quadrinhos, o sujeito tem quase 1,90m de altura. Pessoalmente, eu botaria o Ray Stevenson como o Batman e achei ele perfeito como o Justiceiro, esse sim, um dos meus personagens preferidos.

E falando em remakes, já estão até reciclando merda: acho que vem aí também o remake daquela merda de A MÚMIA com o Brendan Fraser! Isso sem falar no EVIL DEAD... Malditos sejam, eles nunca vão parar!

Gino disse...

Felipe, graças a você, fiquei sabendo da existência do "Inbred" do Alex Chandon. Cara, tô louco pra ver esse filme e tô viciado naquela musiquinha "Ee by gum"!
Não tem nada a ver com esse tópico, mas vi que saiu o dvd lá na Inglaterra. E já que saiu lá, você sabe, por acaso, quanto tempo leva pra sair lá nos EUA? Quero muito comprar esse filme!

laurindo big boss disse...

Laurindo Big Boss: Li a opinião do amigo Anônimo, sobre PUPETS MASTERS,e concordo plenamente, pois ate a terceira parte é legal, dai para frente, inclusive este ultimo que acabei de ver ontem é risivel e realmente dispensável. Um Abraço Laurindo Big Boss.

Tanko disse...

Felipe, confessa: você também parou pra ver o último capítulo de Avenida Brasil?

Anônimo disse...

Um dos problemas do Christian Bale como Batman é quando ele força a voz demais. Eu sei que o Bruce Wayne quando veste o manto do morcego altera a voz de propósito pra não levantar suspeitas de quem realmente ele é. Mas nos 3 filmes do Nolan tem algumas cenas que ele força a voz grossa e fica meio caricato. Até fizeram uma paródia no Youtube com a cena do interrogatório do Coringa. Aliás, paródia hilária mesmo. rsrs

Vocês devem tá sabendo que ano que vem sai "The Man Of Steel", reboot do Superman no cinema, com o Zack Snyder na direção. E parece que vai seguir essa linha "séria" e "realista" da trilogia do Nolan. Pelas imagens parece que vai ser inspirado no novo universo da DC (outra coisa que me aborrece na DC é essa mania deles de rebootar seu universo nos próprios quadrinhos.... Crise Nas Infinitas Terras foi fundamental pra corrigir erros de continuidade... mas depois chutaram o balde e começaram a rebootar as coisas novamente... já não aguentava mais tanta crise... é Crise de Identidade, Crise Infinita, Crise Final, Crise Na Padaria....)

Vamos ver a merda que vai dar. Porque pra uma nova franquia do Super dar certo eles vão ter que tirar do imaginário do público o Superman do Christopher Reeve (o que é uma tarefa quase impossível).

Já teremos o Superman sem o cuecão vermelho (e antes que me perguntem... o Superman atualmente nos quadrinhos também tá sem o cuecão).

O cuecão soa tosco pra muita gente... mas porra... faz parte do personagem. É como tirar o sabre de luz vermelho do Darth Vader e dar um azul pra ele.

Mas tudo bem... eu não sou ultra fã do Super mesmo. rsrs

O que me incomoda é darem um tom "realista" demais ao personagem e ficar uma coisa arrastada. Watchmen pode ser heróis para adultos... foi concedido assim pelo Alan Moore nos próprios quadrinhos. Mas Superman nasceu pra garotada mesmo. Tem que ser bobo (mas não retardado como Batman & Robin) e divertido. Não precisa ter um roteiro fraco como o dos Vingadores (que mesmo com o roteiro fraco, rsrs, foi divertido de se assistir), mas também não precisam tentar botar um roteiro foda como o de 12 Homens e Uma Sentença nesse tipo de personagem!

A única adaptação de quadrinhos com o Superman sendo o protagonista que eu queria ver no cinema é "O Reino Do Amanhã".

Acho que essa Graphic Novel por si só já tem uma dose equilibrada de seriedade e fantasia. Não fica nem arrastado e chato, e nem retardado e infantolóide. E (SPOILER - pra quem nunca leu essa graphic novel) o Superman insano do final querendo destruir a ONU ficaria assustador no cinema se colocassem ator e diretor certos.

Anônimo disse...

Marcelo Gama.... pelo menos é o Bruce Campbell quem está produzindo esse remake do Evil Dead (embora isso não seja garantia de nada, né? rsrs).

E também concordo com você a respeito do Batman, o Ray Stevenson seria ideal. Mas Hollywood tem mania de colocar "galã" pra fazer o Batman!

E assim como o Superman... pra mim tinha que ser um ator com aparência de 30 a 40 anos! E não um ator com cara de garotinho como o Brandon Routh. Afinal é SuperMAN e não SuperBOY!

Eu comecei a broxar com filmes de heróis já nos filmes dos X-Men. Daí, com o segundo filme do Quarteto Fantástico minhas esperanças tinham se renovado só porque o filme iria adaptar uma das HQs mais cRássicas da Marvel... ou seja, a primeira vinda do Galactus à Terra guiado pelo Surfista. Mas além do filme ser horroroso por si só, ainda conseguiram a façanha de me deixar mais broxa ainda com aquele Galactus "fumacinha" do final do filme!

O filme do Homem de Ferro em 2008 me deu uma animada. Não que o filme seja "uau, que filmaço", mas ele tem uma coisa que eu sempre quis ver no cinema... a armadura original do Tony Cachaça! Só aquela cena na caverna, sem usar CGI (se bem que eu acho que algumas explosões foram CGI, mas eu tô me referindoo a armadura em si) já realizou um dos meus sonhos de molequinho! kkkkkkkk!

O filme do Hulk de 2008, que é fraco (mas pra mim MUITO MELHOR que aquela bosta que o Ang Lee fez) eu gostei só do quebra-quebra no final com o Abominável, e o design do Hulk no filme é bem semelhante ao Hulk do Sal Buscema (e quem é fã do gigante esmeralda das antigas certamente leu as cRássicas HQs com os traços do Sal). E teve palmada sônica, um "HULK SMASH" com a voz do Lou Ferrigno, uma pequena cena com a trilha "The Lonely Man"(eu era super fã da série de TV, rsrs). Essas coisas também são outros sonhos de molequinho que eu queria ver. rsrs Ou seja, o filme em si é bem fraco... mas tem certas coisas que tu olha e fala "porra, voltei pra infância, yeaaah". kkkkkkkkkkk!

O filme do Thor e fui ver porque queria ver o Destruidor de Asgard. Mas fiquei decepcionado porque o Destruidor no filme é bucha se comparado ao da HQ.

Capitão América pra mim foi uma frustração! Os primeiros 30 minutos até que agarram o espectador, com o franzino Steve Rogers querendo mostrar seu valor. Mas depois disso... vira basicamente um filme de super-herói clichê! Porra, transformaram o Caveira Vermelha num típico vilão "quero dominar o mundo". Puta que pariu! Na HQ o cara é mal pra kct!

Já os Vingadores, que também tem um roteiro fraco... o sonho realizado foi justamente poder ver esses heróis reunidos e quebrando o pau (eu nem esperava que ia ter tantas cenas engraçadas, o que me deixou mais a vontade pra ver o filme). E o final com o Thanos aparecendo no pós-crédito (e eu só vou ver Vingadores 2 por causa do Thanos, rsrs).

Enfim... pra mim as adaptações de quadrinhos no cinema não passam disso. É algum momento MÍNIMO na película que te remete as HQs e você fala "legal". E só! Teve uma época em que eu realmente acreditava que adaptações de HQs poderiam render filmaços históricos! Mas não é assim! Acho que somente o Superman de 1978 ficou no imaginário das pessoas como um carimbo! As pessoas odiando ou amando, não dá pra negar que quando se pensa em Superman a primeira imagem que vem a cabeça é "Christopher Reeve" e o primeiro som que vem a mente é a trilha composta por John Williams. Até mesmo o Batman do Burton que fez muito sucesso eu só consigo lembrar mais é do Jack Nicholson (embora eu ache a trilha do Danny Elfman também muito boa)!

Aliás, porque será que nos tempos atuais raramente temos uma trilha sonora que seja realmente marcante? E estou me referindo a todos os gêneros de filme! Porra, até filme B nos anos 80 as vezes tinha trilhas que grudavam na cabeça. Por exemplo aquela trilha do "Último Tubarão", kkkkkkk!

Anônimo disse...

Sobre o The Thing de 2011. Também acho que não era necessário contar a história que se passa antes do filme de 1982. Quando fui ver eu até tava achando que era um remake, e não uma prequel. Mas basicamente é um remake, porque acontecem as mesma coisas do filme do John Carpenter. A diferença é que agora fizeram as cenas de gore e sangue com CGI. E eu odeio filme de Terror com CGI. Acho que The Wolfman (2010) foi o único filme de terror com CGI que eu consegui engolir, mas foi mais por causa da maquiagem dos Lobisomens feita pelo Rick Baker.

Por falar em The Wolfman... sabem o Frankenstein da universal, dos anos 30. Com Boris Karloff? Pois é... vai ganhar REMAKE TAMBÉM!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

Não adianta... os remakes não vão parar assim tão cedo!

Só não sei se é o Frankenstein que anunciaram a pouco tempo, ou se é aquele que o Guillermo Del Toro tava planejando em fazer!

Só sei que vai ser na linha do de 1931 (que NÃO É FIEL AO LIVRO, diga-se de passagem. Na verdade, o de 1931 é a adaptação de uma peça de teatro).

Dentre mais de 200 filmes de Frankenstein, o único que foi fiel ao livro foi a adaptação da Hallmark feita em 2004 para a TV.

Eu queria mesmo era uma adaptação fiel de Frankenstein para o cinema. Mas duvido que isso um dia irá acontecer.

E o Frankenstein de Mary Shelley, de 1994, com Robert De Niro, apesar do título, teve várias coisas alteradas! Mesmo assim eu gostei daquele filme kkkkkkk (que até hoje é massacrado por crítica e público). E gostei mais dele do que o Drácula do Coppola! A propósito... alguém aí tem o Dracula do Coppola em Blu-Ray?? Velho, eu não tinha percebido isso antes, mas o filme tem VÁRIOS ERROS na parte técnica.

Tem dois quadros em que os microfones aparecem em cena. Tem uma cena onde o Gary Oldman aparece voando em diração as esposas do Drácula (quando elas estão dando em cima do Keanu Reeves) onda dá pra ver nítidamente os trilhos que carregam o ator. rsrs

E ainda tem uma cena no início do filme, quando a esposa do Drácula se suicida, quando o Dracula se ajoelha diante do corpo da sua amada a Winona Ryder MEXE os olhos. Ora, porra... ela tava morta ou não? Nego pode até dizer que é culpa da Winona Ryder, mas eu sempre pensei que uma cena era filmada várias vezes, e na edição escolhiam os melhores takes de cada cena. Não é possível que a Winona Ryder tenha mexido os olhos em todos os takes e eles não tinham um take melhor!

Tá vendo, nem o diretor de "O Poderoso Chefão" está livre de cometer erros. rsrs

Allan Verissimo disse...

E em defesa do desenvolvimento dos personagens secundários de "Os Vingadores", vale lembrar que Loki, Gavião Arqueiro e o personagem do Stellan Skarsgard já tinham aparecido antes e sido desenvolvidos no filme solo do Thor, ao passo que Nick Fury já tinha aparecido também nos filmes do Homem de Ferro, Thor e Capitão América.

laurindo big boss disse...

Laurindo Big Boss: Amigo Felipe, apenas uma pergunta(desnecessaria, mas tudo bem), que fim levou HULK HOOGAN?. Ainda filma, espera um novo confronto com ROCK, ou espera que a série THUNDER,renda quem sabe, um LONGA(meu Deus, porque falei isto!!), mas enfim por onde anda o grandalhão...Abraço Laurindo Junior.

Anônimo disse...

Falando em Vingadores e refilmagens, bem que poderiam colocar a Scarlet Johansen em uma refilmagem da Barbarella, ou da Galaxina, ou até mesmo um remake do desconhecido "Terminal Force", protagonizado pela Brigitte Nielsen.

Essa geraçãozinha nerd está influenciada demais por Big Bang Theory, está na hora desses gurizinhos verem filmes com mulher gostosa!!

Thiago

Anônimo disse...

Se fizerem um remake de Barbarella com a Scarlet Johansen, certamente não terá cenas dela nua, uma vez que no original nos créditos de abertura, ainda que brevemente, mostra a Jane Fonda todinha sem roupa (o problema é que as letras dos créditos iniciais tampam quase tudo, kkkkkkk). Tudo bem, no resto do filme não há nudez, há apenas insinuações de sexo e roupas provocantes da Jane Fonda (acho que aparece uns peitinhos de outras mulheres, mas é algo bem rápido de discreto). Mas se fizessem esse remake, aqueles efeitos toscos de Chapolin Colorado iriam dar lugar a efeitos visuais de CGI.

Uma das coisas legais de Barbarella é que a estética toda do filme é infantil, mas com um tema adulto (sexo)... o que dá um contraste muito legal e deixa o filme divertido e interessante.

Eu acho que deveriam era adaptarem Druuna para o cinema. Mas provavelmente fariam um filme pornô tosqueira como esses atuais que estão fazendo paródias de antigas séries de TV e filmes.

Eu queria ver um filme da Druuna filmado em película mesmo, e que deixassem apenas uma cena de sexo explícito para o final, pra pegar a platéia de surpresa. No resto do filme poderiam colocar sexo softcore, e poderiam caprichar nos efeitos de Sci-Fi.

Alguém sabe se já teve algum filme baseado nos quadrinhos da Druuna?

Eu não lembro!

Anônimo disse...

Eu, pelo menos, nunca vi uma adaptação cinematográfica da Druuna, mas um filme dela com putaria softcore, como o anônimo citou no tópico anterior, seria a prova de que a ficção científica e fantasia não precisam ser gêneros infantilizados.

Thiago

Robô disse...

Falaram aí acima no Scorsese e DiCaprio, mas pode estar perigando também o Cronenberg se apaixonar pelo Pattinson, hahahaha! O que está acontecendo com esses grandes diretores de outrora?!
Quanto a Druuna, duvido que algum diretor tenha culhões de fazer um filme sobre ela, ainda mais nesses tempos de bundamolecência. E não tem como fazer um filme dela sem partir pra putaria. O mesmo caso é "Black Kiss" do Chaykin, que eu gostaria muito de ver nas telas, mas sei que é impossível.
Porra, e falando na Druuna, me lembrei daquela modelo gaúcha Ana Lima, que foi capa da Playboy nos anos 80 e que talvez tenha sido uma inspiração para Serpieri, assim como foi para muitos moleques da época, hehehehe!Gostosíssima pra bedéu!!!!

Cristiano Maciel disse...

Felipe, quem voce prefere como crítico, Sergio Alpendre ou André Barcinski ?

Anônimo disse...

Acabei de assistir a esse Blitz. É muito bom! Outro filme foda do Jason Stathan que eu assisti recentemente é o safe.

O pessoal estava comentando acima sobre um possível da Druuna, pois bem, duvido mesmo que algum produtor ou diretor tenha a pachorra de fazer um filme desses. Seria excelente um filme assim em meio a esse reinado dos nerds infantilizados, mas infelizmente tal produção ficaria tão desconhecida quanto ao filme "Bestia de Nello Spazzio", uma maravilhosa tranqueira italiana pornográfica que mais parece um Star Trek feito com cinco centavos

Daniel I. Dutra disse...

Sobre o Straw Dogs:

"no filme de 1971, quando a mulher do protagonista (interpretada por Susan George) era estuprada por um dos valentões, seu ex-namorado na juventude, ELA GOSTAVA DISSO!"

Ao meu ver ficou ambíguo se ela gostou ou não, e acho que isso foi feito de propósito para levar o público a várias interpretações.

Felipe M. Guerra disse...

DANIEL DUTRA, não tem nada de ambíguo: ela abraça o cara com ternura, faz carinho, dá beijinho... Estupro é só no começo mesmo, como se estivesse fazendo charme; depois, na hora H, ela curta o negócio... e muito! Reveja o filme que vai perceber isso, eu lembrava pouco dessa cena de memória, revi esses dias e até me apavorei em como é escancarado que a Susan George está gostando daquilo (antes do amigo do ex-namorado dela entrar na jogada, é claro!).

CRISTIANO MACIEL, faz muito tempo que eu não leio textos de críticos de cinema. Muito tempo MESMO. Mas dos dois citados, prefiro o Barcinski.

Quanto ao filme da Druuna, acho que é o mesmo caso do filme do Preacher, que falam já há uns 10 anos: melhor deixar quieto.

Bruno disse...

Cara, eu tenho medo da maioria dos filmes dessa nova geração. Não gosto muito desse lance de prequels, inícios e origens pois acabam com mistérios dos originais e não deixam nossas imaginações trabalharem. Por outro lado, até gostaria de ver uma prequel de EVENT HORIZON; acho que seria um interessante banho de sangue.

Anônimo disse...

Há pouco tempo Hollywood tava falando em fazer uma versão "Live-Action" de AKIRA!

Acho que desistiram.... ainda bem!

Akira é outro tipo de filme que pra ganhar uma versão com atores de carne e osso o diretor teria que ter culhões pra fazer.

Pois acho que é impossível adaptar Akira se ele não for um Blockbuster e um filme para adultos ao mesmo tempo.

Quero dizer, ele teria que ser blockbuster nos efeitos visuais. Mas adulto no roteiro, na violência, nas cenas de nudez, nas cenas de sexo (no Anime só mostram peitinho, e não lembro de cenas de sexo... mas no mangá a putaria rola solta em algumas edições).

Enfim, Akira numa versão americana live-action? Seria prepotência demais de Hollywood.

Só seria bom se não tirassem a essência que tem no mangá. Mas como americano gosta de fazer as coisas do jeito deles, iam fazer uma cagada antológica se adaptassem a obra de Katsuhiro Otomo.

Mesmo assim, várias vezes eu já imaginei como seria ver essa obra com pessoas de carne e osso.

Bruno disse...

Eu me decepcionei bastante com AKIRA na época em que vi no cinema. Eu acompanhava os quadrinhos que saíam pela editora Globo e um dos grandes pecados da versão para o cinema foi ter dado pouco espaço para a Gangue do Palhaço. O líder Coringa era o meu personagem favorito da série.

Miguel Suarez disse...

Eu não sei se isso fugiria a proposta do blog, pela maioria dos filmes dele serem filmes obscuros e mais antigos, mas como você comentou filmes recentes e famosos como o Hugo e Vingadores, 2 filmes que renderiam boas risadas com resenhas escrachando o roteiro sem pé nem cabeça seriam o Resident Evil 4 e 5, que são cheios de ação e efeitos especiais, mas o roteiro é um absurdo atras do outro. Eu mesmo morri de rir ao ver os filmes, e imagino que uma boa critica renderia várias risadas.

Jonathan Nascimento disse...

Respeito sua opinião sobre os Vingadores,mais discordo dela,esse filme sempre foi um projeto difícil de ser realizado,A Marvel precisou de anos de planejamento investiu em cinco filmes solos que serviam como "prelúdios" do que veria,tiveram cuidado nas escolhas do elenco,dos roteiristas e do diretor e no final das contas eu acho que eles acertaram,eu achei o filme divertido é épico é as cenas ainda estão bem vivas na minha mente,seja a batalha final,Thor,Homem de Ferro e o Capitão saindo na porrada na floresta,Hulk vs Thor,o Hulk correndo atrás da Viúva Negra(uma das cenas mais impactantes pra mim),Loki arrancando o olho daquele cara(e por falar em Loki,eu achei ele um vilão bem sinistro do filme,ele matava,era arrogante e fazia os Vingadores brigarem entre si,pra mim ele é um grande vilão.)
mas no final das contas opinião é opinião o mesmo direito que você tem de não ter achado o filme tão memorável eu tenho de achar o contrário,bem já falei de mais até.

Anônimo disse...

Felipe discordo de sua opinião em relação à Vingadores, concordo em relação à Blitz(putsa filmaço!), mas, achei escrota sua afirmação quanto ao Straw Dogs.
Sim o original é melhor que o remake, gosto do James mas ele não se compara ao grande Dustin Hoffman, mas, afirmar que na cena de estupro a personagem não "não tira nenhum proveito" é um tanto falta de caráter da sua parte!
Mesmo quando uma mulher sente orgasmo na violência sexual não significa que "gostou".
Estupro é um crime covarde, não um ato sexual. O original apesar de melhor dirigido e ser clássico erra feio na MISOGINIA ao mostrar que estupro é "bom" pra mulher.
O dia que uma conhecida sua fosse estuprada pegunte se ela "gostou", se um VOCÊ fosse estuprado se pergunte se gostou(soube que homens heterossexuais acabam sentindo prazer involuntário ao serem violentados na cadeia).

ps: quero ver vc ser macho pra postar meu comentário.

Felipe M. Guerra disse...

Querido ANÔNIMO, é óbvio que não estou fazendo apologio ao estupro, este crime abominável. Mas no "Straw Dogs" original existe todo um conceito para justificar o fato de a personagem da Susan George "desfrutar" da violência sexual perpetrada pelo seu ex-namorado (inclusive a coisa logo deixa de ser violência sexual para ser relação consentida, como você pode perceber revendo a cena). Isso faz parte do charme do filme, e se formos entrar na questão da misoginia conforme você propõe, cineastas que são notórios assassinos de mulheres, como Dario Argento, Lucio Fulci e José Mojica Marins, precisariam ser enforcados em praça pública. Acho que não é o caso: filmes são filmes, eles não precisam passar mensagens edificantes (ou corretas) para serem bons, não concorda?

PS: E aí, fui macho pra você? ;-)

Mito disse...

Sim, você está ficando exigente pra seus filmes. Blitz foi bom mesmo! mas, como pode achar Blitz bom e Infiltrados ruim? Caprio está bom como ator sim, vamos superar o Titanic.

Felipe M. Guerra disse...

MITO, não acho que "Os Infiltrados" seja ruim, apenas desnecessário. Eu já tinha visto o filme original, "Conflitos Internos", que conta a mesmíssima história com muito menos enrolação, então o remake do Scorsese para mim soou descartável não me acrescentou nada e ainda enrolou a história até não poder mais.

Anônimo disse...

O que mais detestei foi o romance do personagem do Leornado . Que conveniência que o policial infiltrado iria ter um caso justamente com a mulher do mafioso infiltrado? Sem falar que por que toda história ocidental tem que ter romance? Acham que isso atrai o público feminino?

Anônimo disse...

Não gosta de nenhum dos filmes recentes do Martin Scorsese? O Irlandês? O Lobo de Wall Street? Gangues de Nova York? O Aviador?