
Espécie de "Berlim - Sinfonia da Metrópole" às avessas, esse "documentário" venezuelano propõe 90 minutos de reflexão através de imagens - sem ligação e sem diálogos - da vida no campo. Logo de início vemos um sujeito fazendo a barba, uma mulher dando comida para os porcos e depois ordenhando uma vaca, pescadores lançando-se ao mar em seus barcos, imagens de uma festa de casamento e outra de aniversário, e por aí vai. Ainda acordado? Feliz de você: aos 20 minutos, eu já estava quase entrando em coma profundo na sala de cinema. Primeiro porque as imagens em si mostram apenas cenas cotidianas e triviais, bem conhecidas de quem já viveu no interior, como eu; segundo porque a ausência de diálogos, sons, música ou qualquer tipo de narração é um convite ao sono, por mais que a fotografia e os enquadramentos adotados pela diretora sejam belos. Mas é como eu sempre digo: se quero ver fotografia bonita sem sons, movimento ou história, compro um livro do Sebastião Salgado! Pior que aturar os 90 minutos de tédio, só mesmo ler as críticas maravilhadas publicadas pela imprensa dita "especializada", sempre com palavras difíceis para tentar transformar o nada absoluto em alguma coisa. Uma delas, por exemplo, dizia que o filme adota uma postura "radicalmente passiva" para "instigar a reflexão do público". Eu escreveria em outras palavras: o filme é chatíssimo e instiga o sono do público, isso sim! E não acaba aí: entre as imagens rotineiras da vida no campo, a câmera de Rosana capta, sem cortes, o abate e esquartejamento de um terneiro, um funeral e até a exumação de um cadáver, com direito a close do corpo putrefato sendo retirado do caixão. Fiquei embasbacado com a morbidez das imagens, mas os críticos acima citados acharam tudo lindo e maravilhoso. Engraçado que quando falamos de um "Cannibal Holocaust" ou de um "Mondo Cane", animais sendo mortos de verdade e cadáveres reais captados pela lente da câmera são puro sensacionalismo; aqui no filme venezuelano, sabe-se lá porque, as mesmas coisas são ARTE. Enfim, um belo exemplo para instigar aquela velha discussão entre o que é sensacionalismo e o que é artístico. Mas eu ainda acho que faria um filme bem parecido (e tão chato quanto) editando imagens da vida tediosa na minha cidade com todas as festas de aniversário dos meus irmãos que eu já filmei. O filme de Rosana não é muito diferente disso.

E já que estamos falando de filmes chatos e críticos de cinema idem, nada melhor do que passar diretamente para essa pretensiosa bomba made in Colômbia. "El Vuelco del Cangrejo" chegou ao Festival de Gramado cheio de moral (premiado inclusive no Festival de Berlim), e saiu de Gramado com mais moral ainda (os tais críticos malas da imprensa gaúcha elegeram-no o melhor filme da seleção!!!). No que depender da minha modesta opinião, entretanto, foi mais uma das perdas de tempo que tive no festival. Inclusive vibrei de contente quando seus realizadores saíram de mãos abanando da competição, sem levar para casa nenhum dos prêmios principais do festival gaúcho (aleluia, aleluia!). A história é narrada de forma lenta e silenciosa ("artística", diriam alguns), e tenta dar aquelas lições de moral simbólicas que só crítico baba-ovo e cinéfilo pseudo-intelectual curte. Basicamente, é a história de um forasteiro que chega a uma ilha habitada por negros, onde um branco (óbvio!) vem quebrando a paz local com seu projeto de construir um hotel para turistas. No papel pode até parecer emocionante, mas no filme... NADA ACONTECE! É mais um daqueles filmes parados e silenciosos ("reflexivos" e "contemplativos", para os críticos), que termina do mesmo jeito que começa. No caso, o protagonista passa a história toda esperando pelo barco que irá levá-lo ao continente; na conclusão, quando o barco finalmente chega, NADA aconteceu com ele, com os outros personagens ou com o espectador. Quer dizer, comigo pelo menos aconteceu: dormi durante uns 15 minutos do filme! Óbvio, o ignorante da história sempre serei eu. Afinal, se você ler qualquer crítica "profissional" sobre "El Vuelco del Cangrejo", vai descobrir que o filme trabalha "questões da realidade colombiana", como "a desigualdade social, o desemprego, o racismo e a guerrilha das FARC". Não sei onde foi que viram tudo isso na história chatíssima de um sujeito careca zanzando por uma ilha que só tem meia dúzia de habitantes... Em todo caso, é mais um daqueles filminhos que todo mundo precisa assistir para não ficar de mal com seu círculo de amiguinhos cinéfilos. Mas se forem ao cinema, não me chamem: prefiro gastar meu precioso tempo revendo "Os Caçadores de Atlântida" a aturar essas pretensiosas patacoadas artísticas uma segunda vez.

"Menina de Ouro" versão maloqueira, este filme modestíssimo vindo da Nicarágua foi o melhor do Festival de Gramado, na minha humilde opinião. Já na "nem tão humilde" opinião da crítica especializada, foi o pior - talvez porque tente contar uma história com começo, meio e fim, e sem longos takes contemplativos de 10 minutos de duração. É sobre Yuma, uma garota valentona que enfrenta no seu dia-a-dia a realidade violenta de uma favela em Manágua (ahá, achou que só tinha isso no Brasil?). Ela põe na cabeça que quer ser lutadora de boxe, enfrentando tudo e todos no processo. Não é apenas amor pelo esporte: Yuma usa o ringue para exorcisar seu cotidiano sem perspectivas, composto por irmão e namorado membros de gangue, um padrasto com tendências pedófilas e um emprego medíocre numa loja de roupas. Ao contrário de outros "filmes de boxe", como o já citado "Menina de Ouro" e até a série "Rocky", a vitória da luta, na conclusão, não representa esperanças de melhoria na vida da protagonista, nem mesmo de um futuro de fama e riqueza, muito pelo contrário. Não é, portanto, a típica historinha da esportista iniciante que enfrenta todas as adversidades e vence na vida. É uma história extremamente triste e "pé-no-chão", cujo final deixa o espectador imaginando qual futuro a pobre Yuma terá pela frente. Ao que parece, "La Yuma" é o primeiro filme produzido na Nicarágua em duas décadas (!!!). Percebe-se isso pela produção pobre e pela interpretação fraquíssima de alguns atores, principalmente Gabriel Benavides, que interpreta o estudante de jornalismo por quem a protagonista se apaixona. Já Alma Blanco, no papel-título, é um achado, passando coragem, fúria e, ao mesmo tempo, inocência e fragilidade. Mereceu o Kikito de Melhor Atriz no festival (desprezado por alguns dos críticos bananas anteriormente citados) só pela cena belíssima em que sua personagem, sempre valentona e disposta a enfrentar tudo e todos, demonstra ter medo de algo tão belo, natural e "inofensivo" quanto o mar. Um ótimo filme, longe dos padrões hollywoodianos de filmes de boxe, mas ainda assim bem filmado e bem narrado. Talvez seja a menos "artística" (ou chata) e mais popular das obras estrangeiras exibidas em Gramado, e por isso mesmo não posso deixar de recomendar a todos. Uma pérola a ser descoberta!

Quando o interminável "Perpetuum Mobile" finalmente terminou, juro que me peguei pensando no que o diretor tinha na cabeça ao fazer um "filme sobre o nada" como este. O choque veio quando eu descobri que o tal diretor não era um velho caquético de 90 anos, mas um rapaz mais novo do que eu, um sujeito de 28 anos chamado Nicolás Pereda (certamente daquele tipinho que cresceu idolatrando Godard). Lentíssimo, seu filme nem se preocupa em narrar história alguma: simplesmente acompanha o cotidiano medíocre e praticamente silencioso de um marmanjão chamado Gabino, que vive com a mãe e trabalha fazendo mudanças. Nada de emocionante ou interessante acontece com Gabino ao longo dos intermináveis 90 minutos do filme: ele anda sem rumo pela cidade, enfrentando as encheções de saco da mãe (que vive gritando "Gabinooooooooo!") e atendendo clientes com histórias de vida igualmente desinteressantes. Pereda narra a sua "não-história" através de longuíssimoooooooooooooos takes, como se quisesse atirar na cara do espectador a realidade chata, estagnada e nada emocionante de Gabino e sua turma. Acho até que o diretor não sabe como desligar a câmera: em cada cena, os atores ficam zanzando de um lado para o outro no quadro, acabam de falar seus diálogos e continuam enrolando por mais cinco minutos (às vezes repetindo os mesmos diálogos, talvez esperando que o diretor grite "corta!"). O cúmulo da falta de assunto é que, em três momentos diferentes do filme, alguém pede para Gabino "esperar um pouco", e o espectador é obrigado A ESPERAR JUNTO COM O PERSONAGEM, enquanto ele senta ou caminha olhando para as paredes, aguardando a volta do outro personagem para a continuidade da cena!!! Sinceramente, tenho pena dos pobres coitados que ainda tentam fazer filmes CONTANDO HISTÓRIAS, pois aparecem caras como este Pereda e ganham prêmios e festivais respeitados de cinema com suas ridículas divagações sobre o nada - e a crítica (novamente ela) ainda vai na onda e fica maravilhada com este "nada", enxergando aí mil-e-uma metáforas para a sociedade atual. Resta o consolo de que os últimos 10 minutos do filme pelo menos são engraçados - de tão inacreditáveis -, envolvendo uma morte, o translado do cadáver e o enterro sem mais nem menos no meio de um matagal. Subitamente, o filme acaba sem maiores informações, como se o dinheiro da produção tivesse terminado de repente! Se estivesse vivo, Ed Wood certamente daria muita risada de "Perpetuum Mobile". Ou choraria de desilusão ao ver um filme que parece nem ter sido dirigido render ao seu realizador o Kikito de Melhor Diretor! É de doer...

MI VIDA CON CARLOS (2009, Chile/Espanha/Alemanha. Dir: Germán Berger)
Eu citei esse filme na resenha do filme nacional "Diário de uma Busca", de Flávia Castro. Ambos têm propostas e temas bem semelhantes, mas o diretor Germán Berger sai-se melhor na comparação por conseguir envolver o espectador na sua busca pessoal - coisa que o documentário brasileiro falha em repetir. Carlos Berger, pai de Germán, foi assassinado pela ditadura do General Pinochet no começo dos anos 70. O diretor viveu apenas alguns dos primeiros anos da sua infância com o pai antes que ele fosse executado. Assim, o documentário surge como uma desculpa para que o próprio Germán descubra mais sobre Carlos junto com o espectador, e, no processo, denuncie a ditadura e a execução dos presos políticos no Chile, algo não muito diferente do que aconteceu aqui no Brasil no mesmo período. O primeiro ato do documentário é um tanto enfadonho; pessoal demais, traz entrevistas com os irmãos de Carlos e muitas fotos e filmes caseiros da família. A partir do segundo ato, entretanto, "Mi Vida con Carlos" vai melhorando progressivamente. Chega a mostrar algumas imagens impressionantes da época, com os milicos descendo o sarrafo em manifestantes - até agora estou pensando como conseguiram fazer essas imagens sem que a câmera fosse confiscada ou destruída. A história continua narrando o destino de Carlos em detalhes mórbidos, mas o terceiro e último ato é sensível e belíssimo ao mostrar algumas famílias de "desaparecidos" da ditadura procurando restos mortais no deserto onde eles teriam sido executados e sepultados. A cena começa num plano fechado que vai se abrindo, mostrando a imensidão do deserto e revelando a inutilidade do trabalho daquelas pessoas, que provavelmente jamais terão um cadáver para sepultar devidamente. Assim, "Mi Vida con Carlos" sai do ângulo "pessoal" do assunto (o pai Carlos) para mostrar um panorama mais geral de uma época negra em toda a América do Sul. Algo que "Diário de uma Busca", por exemplo, não conseguiu, porque sua diretora ficou mais limitada ao ângulo pessoal da questão. Não sou um grande fã de documentários, menos ainda quando eles tratam de assuntos que não me interessam diretamente. Mas este eu recomendo - e mereceu os vários prêmios recebidos em Gramado, embora o de Melhor Filme pudesse ter ficado com "La Yuma"...

Os dois filmes argentinos exibidos em Gramado falam do mesmo assunto - a velhice - de maneiras totalmente diferentes. Vou começar por "La Vieja de Atras", que busca um ângulo melancólico da questão. A "velha ultrapassada" do título é Rosa, soberbamente interpretada por Adriana Aizenberg. Ela vive num pequeno apartamento e tem um cotidiano depressivo, repetindo dia após dia os mesmos hábitos. Ranzinza, não gosta dos orientais que tomaram conta dos mercadinhos do seu bairro. Solitária, passa horas na esquina da sua rua olhando para um velho vendedor de flores, porém sem coragem de se apresentar para falar com ele. Quem vai quebrar essa rotina silenciosa é o jovem estudante de Medicina interpretado por Martin Piroyanski. Vizinho da "vieja", ele veio do interior e não está conseguindo pagar as contas do aluguel. Rosa então oferece seu apartamento, com a condição de que o rapaz converse com ela todos os dias - uma chantagem para enfrentar a ultrajante solidão em que a pobre senhora vive. O problema é que o rapaz é introspectivo e repleto de problemas. A relação entre os dois, que deveria ser benéfica para ambos, torna-se ainda mais melancólica e silenciosa, chegando a um final inesperado. Reparou quantas vezes eu escrevi as palavras "silencioso", "melancólico" e "introspectivo" na resenha? Pois é: "La Vieja de Atras" é um filme que exige certa disposição, pois, como seus rivais no festival, é narrado praticamente em câmera lenta, sem pressa - através de loooooongos takes sem movimentos de câmera, e sem trilha sonora. Considerando que o cotidiano dos dois personagens principais é absurdamente medíocre, é inevitável que as pálpebras do espectador comecem a pesar. Mas quem estiver "no clima" verá uma história muito bem-desenvolvida, com um relacionamento curioso entre dois protagonistas completamente diferentes. O filme é um drama sério e sem humor, mas algumas tiradas da "vieja" são tão amargas que levam o espectador a um riso nervoso, quase como se estivesse vendo uma comédia de humor negro. Sonoros aplausos, ainda, para a performance de Adriana como a melancólica Rosa. Ela só não ganhou o Kikito de Melhor Atriz porque enfrentou os punhos de "La Yuma".

Se "La Vieja de Atras" enfoca a amargura da velhice solitária, "Dois Irmãos", de Daniel Burman, é uma comédia dramática na linha de filmes italianos como "Os Novos Monstros" e "Parente é Serpente" - tratando de temas sérios no limite entre o humor e o drama. Passou fora da mostra competitiva, o que é uma pena, pois certamente iria roubar vários prêmios arrebanhados por bombas como "Perpetuum Mobile". O filme conta a história de Marcos (Antonio Gasalla), um velhinho simpático que passou a vida cuidando da mãe doente e, com a morte dela, acredita estar livre para seguir a própria vida - aos 64 anos de idade! O problema é que ele vai morar com a irmã mais nova, Susana (Graciela Borges), uma cinqüentona alcoólatra que exige atenção e tem verdadeira obsessão pela ascensão social. Quando Susana percebe que Marcos está levando uma vida mais feliz e interessante que a dela, e inclusive participando de um grupo de teatro, faz de tudo para sabotar a vida do irmão, numa seqüência de cenas ao mesmo tempo tristes e engraçadas - que, como em "La Vieja de Atras", fazem o espectador rir de nervoso, e até sentir-se meio culpado por estar achando graça de atitudes tão terríveis. A dupla central é um achado, especialmente a fiasquenta personagem de Graciela Borges, que chega ao cúmulo de roubar a correspondência do apartamento vizinho em busca de convites para festas chiques - uma rara oportunidade para sentir-se popular participando destes eventos. Seu relacionamento com Marcos é de amor e ódio, mas é difícil não passar o filme todo torcendo por uma reconciliação dos dois. Num universo de comédias com atores jovens e rostinhos bonitos, é sempre interessante assistir um filme que se sustenta inteiramente com a interpretação de dois "velhos". E não dá nenhuma saudade dos rostinhos bonitos diante do show de interpretação de Antonio e Graciela. Outra pérola que merece ser conhecida, e um pouco mais popular e "acessível" do que a maioria dos filmes estrangeiros exibidos em Gramado (em outras palavras, não é chato, "artístico" e nem "difícil").

Política não é a minha praia. Se querem me ver fugir de uma conversa de mesa de bar, basta começarem a discutir política, religião ou esporte - três temas que já vi gerarem discussões acaloradas e até troca de socos entre VELHOS AMIGOS! Não me considero um "analfabeto político" como o daquele velho ditado, só tenho uma visão bem particular da coisa e não gosto de ficar conversando sobre o assunto. Assim, nada mais natural do que achar maçante um documentário cujo foco é justamente o sócio-político. Não me entendam mal, porém: o filme uruguaio "Ojos Bien Abertos" traz rico material sobre a situação política na América do Sul, com comentários muito pertinentes do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano, e imagens interessantíssimas que mostram a realidade de diversos países sul-americanos, entre eles Brasil, Bolívia e Venezuela, às vezes por pontos de vista geralmente ignorados pela imprensa. Há imagens fantásticas, como Hugo Chávez presenteando o presidente norte-americano Barack Obama com um exemplar do livro de Galeano "As Veias Abertas da América Latina" (recebido com um risinho amarelo do governante ianque). Ou Maradona (o próprio!) sendo chamado ao palco durante uma manifestação anti-Alca (Área de Livre Comércio das Américas), presidida pelo mesmo Chávez, que fez seu povo gritar em uníssono: "Alca, Alca, al carajo!!!". Porém, como toda discussão/conversa sobre política e sobre a realidade social da América Latina, este documentário também logo se torna repetitivo e longo demais. Parece que dura uma eternidade, e o final chega com uma sensação de alívio. Talvez Arijon fizesse melhor dividindo seu material em pelo menos dois filmes diferentes, pois elementos riquíssimos acabam soterrados pela tonelada de informações. Para quem curte o assunto, um prato cheio. Para quem, como eu, costuma fugir de documentários e de conversas sobre política, um misto de tortura psicológica com aula de sociologia, apesar dos momentos curiosos já citados. Para públicos beeeeeem específicos.
4 comentários:
Bem, jah faz um tempo que estou calado, mas agora vou falar. Olha nao gosto de ser aquele chato que fica criticando, mas quando eu descobri esse blog com criticas engracadas sobre aqueles filmes "trash" que assistiamos na sessao da tarde, no cinema em casa ou na antiguissima sessao das 10 eu achei ter encontrado o mapa da mina. Toda semana que havia algo novo eu lia e tudo isso jah era rotina.
Agora de um tempo pra ca, soh se le essas criticas chatas desses festivais, saindo completamente do contexto original do blog, o que eh chato demais pq desde o ano passado entrar no chat jah fazia parte do cotidiano.
Espero melhoras para os proximos posts.
Mas DANIEL, estes são textos de utilidade pública: primeiro, para que ninguém precise passar pela mesma experiência traumática que eu; segundo, para criar um contraponto aos textos maravilhados da crítica especializada. É a visão de um cara que gosta de cinema estúpido e divertido a respeito desses "filmes artísticos e contemplativos sobre o nada", que crítico de verdade adora elogiar e recomendar.
Sei que meu pobre e humilde FILMES PARA DOIDOS não tem cacife para bater de frente com os grandes nomes da crítica brasileira, mas gosto de imaginar que pelo menos umas cinco ou dez pessoas vão ler minhas humildes opiniões aqui e escapar de ver essas bombas amplamente elogiadas pela "intelectualidade brasileira".
De qualquer modo, em breve voltaremos à programação normal.
Gabinooooooooooooooooooooooooo
Perpetum e Cangrejo são de lascar mesmo e Historia de Un Día também, mas os outros eu gosto. Mas o melhor acaba sendo Dois Irmãos, do craque Burman, justamente o filme que não competia.
Felipe, você deve ter fortes tendências masoquistas, rsrsrsrsrsrs! Só isso justifica assistir tanta bomba junta!!
abraço!!
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