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terça-feira, 2 de março de 2010

Uma chance para filmes boicotados - Final


Depois de duas semanas de folga (voltando a São Paulo, colocando as coisas em dia...), retorno às atualizações do FILMES PARA DOIDOS e ao prometido último capítulo da minha saga de sangue, suor e lágrimas desenterrando filmes outrora boicotados por motivos diversos.

Nesta terceira e última leva, deixarei minhas impressões sobre filmes mais antigos que eu nunca tive coragem de ver antes, sobre um novo cujas críticas me assustaram, e também sobre dois popularíssimos filmes nacionais que, mea culpa, eu nunca tive interesse nenhum em assistir - pelo menos não na íntegra.

E reitero o convite para que os nobres visitantes que comentam nos posts deixem também as suas próprias listas de filmes boicotados. É sempre interessante saber quais são as obras que os outros se recusam a assistir pelos motivos mais diversos.

Continuemos...



Vamos começar chutando cachorro morto: TUBARÃO 4 - A VINGANÇA (Jaws 87 - The Revenge, 1987, EUA. Dir: Joseph Sargent) é tão ruim quanto eu sempre ouvi dizer/li que era, se não mais. E olha que eu gosto até do "Tubarão 3-D"! Percebe-se claramente que os produtores estão espremendo o bagaço de um produto já esgotado, e que não há a mínima história para contar, mas mesmo assim o filme e o roteiro têm um clima pomposo e egocêntrico de tragédia grega - percebe-se claramente que TODOS estão levando a coisa mais a sério do que deveriam. E talvez justamente por isso "Tubarão 4" seja no mínimo engraçado! É tanta pretensão, seriedade e bons atores (como Michael Caine) pagando mico em papéis atrozes que não tem como não rir da desgraça alheia!

O roteiro de Michael De Guzman (quem?) traz de volta boa parte dos personagens do original. Roy Scheider não quis reprisar o papel que fez nas partes 1 e 2, por isso o roteirista matou seu personagem, mas resgatou a esposa, agora viúva (Lorraine Gary), colocando-a no papel de protagonista, junto com seus filhos. Provavelmente sob efeito de drogas, De Guzman também meteu no balaio um tubarão inteligente (WTF???) que quer se vingar da família Brody por ter matado seus colegas tubarões nos outros filmes da série. Não é invenção: durante o filme inteiro, o tal tubarão pensante faz de tudo para atacar APENAS os integrantes da família, inclusive segue-os quando eles vão viajar!!!

Bem, se você conseguiu segurar o riso na parte do tubarão inteligente, certamente não vai conseguir fazê-lo em cenas como a do tubarão atacando um avião (acredite se quiser), ou naquela em que Michael Caine cai na água e em três segundos já aparece sequinho. Mais perdido que cego em tiroteio, o diretor-produtor Sargent ainda fez um milhão de mudanças no filme após fiasquentas exibições-teste, inclusive deixando vivo o personagem de Mario Van Peebles na cena final - embora vejamos claramente o tubarão abocanhando e mastigando o sujeito minutos antes, pois originalmente ele deveria morrer!!! Enfim, mais uma daquelas pérolas para ver bêbado ou chapado, e que em breve deve ganhar uma merecida resenha mais longa aqui no FILMES PARA DOIDOS (acredite, esse se encaixa perfeitamente na descrição!).



Outro boicotado com louvor era ZOOLANDER (idem, 2001, EUA. Dir: Ben Stiller). O roteiro desta sátira ao mundo da moda já anunciava uma daquelas comédias bem estúpidas, com "piadas" que parecem divertir apenas os atores e produtores, tipo os filmes recentes do Will Ferrell (alguém REALMENTE viu alguma graça em "Os Aloprados"?). Bem, tarde de chuva na praia, nada melhor passando na TV a cabo, resolvo dar uma chance ao besteirol do Stiller apenas para comprovar o que eu já previa: as risadas surgem mais pelo constrangimento de se estar vendo uma coisa tão estúpida do que pelas piadas serem realmente engraçadas.

Não vou ser injusto, há algumas tiradas até divertidas sobre a estupidez dos modelos - todos com Q.I. inferior ao dos "Debi & Lóide". Uma delas mostra Owen Wilson espatifando um computador cheio de arquivos confidenciais e depois questionando: "Ué, mas onde estão os arquivos?". Sim, este é o nível das piadas... O roteiro também não se decide entre o besteirol ou o humor negro, mas alguns dos melhores momentos se encaixam nesta segunda categoria, como quando descobrimos que modelos estúpidos vêm sendo usados em crimes políticos há séculos, inclusive no assassinato de Abraham Lincoln!

No fim, o que realmente acaba mantendo a atenção até o final é o batalhão interminável de celebridades em participações especiais: Donald Trump, Christian Slater, Cuba Gooding Jr., Natalie Portman, Lenny Kravitz, Gwen Stefani, Winona Rider, Paris Hilton, David Bowie, David Duchovny, Jon Voight, Milla Jovovich, Claudia Schiffer, Stephen Dorff, Billy Zane e outros que pipocam na tela por um segundo, estilo "piscou, perdeu", e que acabam se tornando a grande atração de uma comédia pouco inspirada (como acontecia em filmes tipo "Quem Não Corre, Voa", outro desfile de celebridades).



CONSPIRAÇÃO TEQUILA (Tequila Sunrise, 1988, EUA. Dir: Robert Towne) não estava exatamente na minha lista de boicotados; apenas nunca tive curiosidade de vê-lo antes. Aproveitando aquela já famosa promoção na videolocadora da minha cidade, coloquei-o na pilha de DVDs por curiosidade, só para constatar que não perdi nada não tendo visto o filme antes.

Policial bem feitinho, com história bem amarradinha, mas não passa disso. É curioso ver Mel Gibson e Kurt Russell ainda novinhos e lado a lado num mesmo filme, ainda mais considerando que Kurt depois cairia para o segundo escalão, enquanto Mel virou super-astro e diretor influente, Para melhorar a coisa, eles interpretam personagens que são amigos, mas estão em lados opostos da lei (um é policial, o outro traficante de drogas), tipo as histórias que o John Woo adora filmar.

Fora isso, não há absolutamente nada de novo na trama ou no filme, nada de muito emocionante, intrigante ou novo acontece, e a melhor coisa é uma cena de sexo, ousadinha até, entre Mel Gibson e uma jovem e linda Michelle Pfeiffer. O resto é pura rotina e você esquece no momento em que tira o DVD do aparelho. Em tempo: não existe nenhuma "Conspiração Tequila" na história: ocorre que "tequila sunrise" é o nome de um drink, e o tradutor nacional não achou título mais interessante lá atrás nos anos 80...



Foram tantos comentários metendo o pau nos supostos ufanismo e revanchismo de O REINO (The Kingdom, 2007, EUA/Alemanha. Dir: Peter Berg) que eu quase o mantive mais um tempinho na lista de boicote, temendo por um novo "Falcão Negro em Perigo" (eca!). Mas não é para tanto, a não ser que você seja uma daquelas pessoas sensíveis que vê propaganda patriótica por toda parte.

Não que o filme de Berg não tenha a sua cota de "personagens americanos durões que querem salvar o mundo custe o que custar". Porém, ao tratar de um grupo de agentes do FBI que vai ao Oriente Médio investigar um sangrento atentado terrorista, "O Reino" parece mais interessado em narrar uma história de vingança pelas próprias mãos, tendo o conflito no Iraque como pano de fundo, do que propriamente ser uma história ufanista e patriótica sobre a guerra e sobre americanos querendo salvar o mundo, como aquele filmeco do Ridley Scott.

E mesmo que o filme inteiro esteja envolto com um ar de "seriedade" e um visual lembrando documentários, eu consegui desligar o cérebro e apreciá-lo como uma daquelas aventuras de guerra violentas e desmioladas, tipo "Comando 10 de Navarone" ou "Selvagens Cães de Guerra", em que há mais compromisso com a ação do que com a realidade. Se o que você espera é vilões árabes, tiroteios barulhentos, explosões e muita violência, o filme funciona perfeitamente; mas se o que você quer é ver um novo "Apocalyse Now", fique longe!

Mas eu diria que é injusto rebaixá-lo a propaganda ufanista/patriótica, ainda mais considerando que o personagem mais interessante, heróico e simpático do filme é um oficial ÁRABE, e não os personagens centrais norte-americanos...



Por último, mas não menos importante, os dois clássicos do cinema nacional que eu boicotei desde sempre. O primeiro foi DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (idem, 1976, Brasil. Dir: Bruno Barreto). Bem, o que dizer da maior bilheteria do cinema nacional de todos os tempos? Vou começar com uma única palavra: decepção.

Não, na verdade o filme até é bom, divertido e tudo mais. O problema é que nestes 30 anos de vida eu fui levado a acreditar que era bem diferente do que aquilo que na realidade se apresenta. Pelo título e pelas cenas famosas que eu conhecia, imaginei que o filme inteiro tratava da relação entre Dona Flor, seu novo marido e o primeiro esposo falecido, Vadinho, cujo fantasma aparece o tempo inteiro pelado. Afinal, não é disso que deveria se tratar uma obra chamada "Dona Flor e Seus Dois Maridos"?

Entendam, portanto, a minha decepção: o filme começa mostrando a morte de Vadinho, e depois temos uma hora (cronometrada) de flashback, mostrando a difícil relação de amor e ódio entre o falecido e Dona Flor. Aí vai mais meia hora de enrolação envolvendo o casamento da moça com seu novo marido, e quando você vê já passou 1h35min. Mas peraí, cadê o "Dona Flor e Seus Dois Maridos"?

Poisé, eis que nos últimos 25 minutos o fantasma peladão de Vadinho finalmente aparece para justificar o título. E quem, como eu, esperava que essa fosse a situação central do filme, provavelmente também vai ficar surpreso com o pouco tempo de desenvolvimento do episódio sobrenatural. Pouco tempo e pouca graça, inclusive. Seria melhor se tivessem limado uns 50 minutos da primeira parte, colocando o fantasma mais presente na trama, pois do jeito que está a situação dos "dois maridos" parece mais amostra grátis do que situação central.

No fim, Sônia Braga linda e peladona vale a olhada, bem como os cenários de cartão-postal e algumas poucas cenas engraçadas lá e cá. Mas é pouco, muito pouco, para o que eu esperava da "maior bilheteria do cinema nacional de todos os tempos". Resumindo: decepção total e título enganoso! Um daqueles que se deve assistir com expectativa zero para não quebrar a cara!



Já no caso de DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (idem, 1963, Brasil. Dir: Glauber Rocha), o filme estava na minha lista de "Não vi, não gostei", como toda a obra de Glauber Rocha (o único que eu realmente vi do começo ao fim foi "Terra em Transe", que achei muito chato). É claro que eu conhecia algumas cenas mais famosas de "Deus e o Diabo...", e sabia do que se tratava o filme, mas sempre achei que era algo muito xarope para vê-lo por inteiro.

Mordi a língua: sim, é uma obra "difícil" e meio pretensiosa demais às vezes, MUITO silenciosa e reflexiva em outros momentos, mas um ótimo filme, certamente até acima do que eu esperava. Claro, é preciso fechar um olho para o excesso de alegorias, para o ritmo "introspectivo" e para as pretensões do Glauber (que eu continuo achando um chato de marca maior). Mas como ficar indiferente frente a cenas como a de Geraldo del Rey caminhando de joelhos e com uma pedra enorme na cabeça, enquanto "paga penitência" ao fanático religioso que segue obsessivamente?

E tem o saudoso Maurício do Valle em seu grande momento cinematográfico, o pistoleiro "matador de cangaceiros" Antônio das Mortes. E tem Othon Bastos excelente como Corisco, o único sobrevivente do bando de Lampião. E tem um punhado de cenas fortes e ao mesmo tempo lindas, fotografadas de maneira magistral.

Definitivamente, não é filme para todos os públicos, e nem era esta a sua proposta; definitivamente, também, é chato e pretensioso, mas não dá para negar que é um daqueles filmes obrigatórios, aos quais ninguém consegue ficar indiferente. Uma obra que não pode e nem deve ser definida nestas minhas poucas (e porcas) linhas, e que deve ser vista com os próprios olhos.

Ah, também tirei da lista de boicote (mais cedo do que eu esperava; culpa da minha mãe!) o tão comentado AVATAR, mas este vai ganhar seu post à parte. Adianto apenas que gostei do filme mais do que eu imaginava, mas que de "bom" não passa, e até agora estou tentando encontrar a "revolução do cinema" na interminável aventura dos Smurfs super-desenvolvidos...

31 comentários:

andre tosatti disse...

Muitos filmes que simplesmente NÂO consigo parar pra assistir...geralmente quando são grandes clássicos ou mega sucessos de bilheteria...acredite mas boicotava laranja Mecânica até uns dias atras....
Na minha lista estão Transformers, O Resgate do Soldado Ryan, Quem Quer ser um Milionário, Platoon, Indiana Jones, Senhor dos Anéis, Qualquer um com Adam Sandler, GI Joe, Homem Aranha e muitos outros que não me lembro agora...fazer oque???È automatico:não consigo fazer minhas mãos colocarem o disco no DVD....eu até tento...

Matheus disse...

NÃO SE VENDA AO AVATAR, FELIPE!

hehe

Leandro Caraça disse...

>E tem um punhado de cenas fortes e ao mesmo tempo lindas, fotografadas de maneira magistral.

Como Corisco rodando feito um pião no confronto com Antonio das Mortes.

>aos quis ninguém consegue ficar indiferente.

Isso mesmo. Ou paga pau, ou morre de tédio.

>Poisé, eis que nos últimos 25 minutos o fantasma peladão de Vadinho finalmente aparece para justificar o título.

A bunda do José Wilker é patrimônio histórico do cinema tapuia. Vde aquele filme onde ele transa com a Taís Araújo.

>temendo por um novo "Falcão Negro em Perigo" (eca!).

O filme do Scott é um dos grandes momentos de ação dos anos 90.

Felipe M. Guerra disse...

> Isso mesmo. Ou paga pau, ou morre de tédio.

É por aí. Inclusive os maiores apaixonados/detratores do filme nem devem ter visto ele inteiro! Mas eu prefiro ficar em cima do muro: reconheço a importância histórica do filme e até me surpreendi com a sua qualidade, e ao mesmo tempo assumo que é inevitável morrer de tédio e cogitar o uso do fast foward o tempo inteiro. Enfim, aquele filme que o cara vê para poder dizer que viu, mas que provavelmente nunca mais vai rever na vida.

Quanto ao "Falcão Negro...", se é um dos grandes momentos da ação dos anos 90, taí a prova de que foi uma década chatíssima para o cinema de ação! Epa, mas peraí, esta também era a década do John Woo!!! Então você está viajando, Caraça...

Leandro Caraça disse...

Tô mesmo. "Falcão Negro em Perigo" é de 2001. Então, tá. Um dos grandes filmes de ação dos anos 2000. É o "Zulu" modernizado. Um "Tropa de Elite" onde o Bope tem que enfrentar toda a torcida do Flamengo, ensandecida e sedenta por sangue.

"O Reino" é chato quando quer parecer inteligente. Não é a toa que foi escrito pelo irmão do Joe Carnahan.

Sobre o filme do Glauber, concordo plenamente com você.

Fabio Rockenbach disse...

Também preciso por os olhos em "DEUS E O DIABO..." e também me lembro de rir com Tubarão 4... quando eu tinha lá meus 15 anos.
Sobre a revolução de AVATAR, não acho que o público consiga ver muito sem os dados, porque tudo parece muito real mas é tudo falso. A questão da revolução é mais técnica e para a indústria - à parte o 3D, falo apenas para quem vê em 2D. A revolução está no processo e no resultado emulado, e o público não vai perceber isso na tela porque, justamente, parece real.

Felipe M. Guerra disse...

Mas eu não vi nem grandes revoluções tecnológicas, FABIO. Para mim os bonecos digitais não pareceram muito diferentes de qualquer um da série "A Múmia" (tudo bem, são mais naturais e perfeitinhos, mas ...), e para quem já viu um daqueles documentários sobre o fundo do mar numa sala Imax, nem mesmo os efeitos de profundidade em 3D farão muita diferença.

Junior disse...

"Paparazzi"

Quando foi lançado, eu achava que a história era meio tonta, até ingenua, e não assisti.

Só fui ver essa semana, na Tela Quente. Fiquei surpreso quando vi que o personagem principal era um sujeito tão rui quanto os bandidos. hehe

Unknown disse...

Tenho o AVATAR aqui em casa, mas ainda tenho receio de assistir o filme, alguns que eu ainda não vi:
Eu Robô, Minority Reporter, a Triolôgia Matrix(filmes sem sentido, na minha opinião), Saga Hrry Potter(história e atores ridiculos), Saga Crepusculo(Casal principal é sem sal) e acreditem se quizerem, Titanic, porque não gosto de filme chorradeira e nem do Leonardo DiCaprio, ator que detesto.

Anônimo disse...

Cine Trash - Brasília ,

Da minha "lista de boicotados" assisti o "Dança com Lobos".

E confesso que superou as minhas (baixas) espectativas.

Felipe M. Guerra disse...

Eu acho "Dança com Lobos" um filmaço, e Avatar é um remake não-assumido dele, apenas trocando os índios por uma nação de Noturnos dos X-Men.

BLOB disse...

Quando adolescente assisti "Dança Com Lobos" e achei legalzinho, mas não sobreviveu a uma revisão anos depois! Não gostei do que revi...achei a obra hipócrita pra caraio! Além de melosa (mas isso já tinha notado antes...).
Filmes boicotados: a lista é longa e variada: vai desde as franquias "Crepúsculo", "Harry Potter", "Velozes e Furiosos" (assisti só o primeiro e já basta!), "Matrix" (outro que só assisti só o primeiro...), "Senhor dos Anéis" (tentei ver 15 minutos iniciais do primeiro... não consegui! Acabei trocando de dvd no aparelho... fui rever o "Excalibur" que me parecia um melhor negócio), e outras séries menos cotadas. Ainda temos 2012, os dois últimos do Camerom (sim, não vi "Titanic", e nem pretendo ver!). Os Spielbergs de uns dez anos pra cá (com honrosa exceção ao último Indiana Jones, só para me certificar que era o mais fraco da franquia). Tem muito mais... poderia ficar horas digitando... só para terminar: o clássico "O Nascimento de uma Nação" do Griffith, não me considero politicamente correto, mas um filme que enaltece a Klu Klux Klan... não tenho estômago para essas coisas

Matheus Ferraz disse...

Acabamos cumprindo um acordo, Felipe: você quebrou seu boicote com Avatar e eu quebrei o meu com o filme visionário. Pretendo postar sobre o filme um dia, mas realmente não é a abominação que eu esperava. Só que é tão inútil quanto um olho do cu na ponta do cotovelo. E o Jackie Earle Haley arrancou elogios por fazer a mesma voz que para o Christian Bale foi motivo de chacota.

Edu Aurrai disse...

Guerra, mais uma vez, parabéns. Estou novamente me divertindo muito com a sua visão acerca dos "filmes para doidos". Ainda mais os boicotados.

E cara, eu não consigo deixar de rachar o bico ao ler o nome do Michael Caine. xD

Tiago - Sumaré/SP disse...

Fala Felipe!

O esquema do avatar é o seguinte, em resumo. Historinha de sessão da tarde com efeitos especiais de primeira linha. Só isso.

Ah, um artigos sobre o filme "Revanche dos Mortos Vivos" seria muito apreciado!

Até Mais!

Cine Trash - Brasilia disse...

"Gladiator" by Ridley Scott faz parte de sua lista de boicotados ?

Cine Trash - Brasília

Felipe M. Guerra disse...

Não, eu vi o GLADIADOR na época que saiu, mas não achei nada memorável.

Meursault disse...

Filmes boicotados por mim: Amistad, A noiva cadáver, Ano passado em Marieband (me desculpem, mas Alan Resnais é o diretor com filmes mais chatos do mundo), a maiorida dos Almodóvar, embora Ata-me seja uma obra-prima, entre outros menos cotados.

Pedro Campolina disse...

Avatar é uma porcaria Felipe. Filme com mais cliches impossivel. Nada de novo, e os efeitos especiais...piff, prefiro Senhor dos Aneis. Marketing demais para um filme inteiro de cenas que todo mundo já viu 10 mil vezes, com um atorzinho meia-boca que poderia ser facilmente substituido pelo Brendam Fraser que ninguem iria notar a diferença, e ainda pior,historia bem tosquinha. Provavelmente vai ganhar o Oscar, mas como a academia é máfia...

Anônimo disse...

Guerra, assista "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro". É até meio Spaghetti Western, e, pelo menos na minha opinião, muito superior ao "Deus e o Diabo..."

Felipe M. Guerra disse...

CESAR, todo mundo fala isso. Já baixei o filme e agora fiquei curioso para ver e tirar a prova. E parabéns novamente pelo seu livro, já baixei uns dois ou três que você recomenda e eu não conhecia, e que futuramente também deverão estar aqui nas "páginas" do FILMES PARA DOIDOS.

Allan Veríssimo disse...

Filmes que eu boicotei e nunca vou ver na vida: Velozes e Furiosos 4, Fúria em Duas Rodas, Mamma Mia, Marley e Eu, Cara, cadê meu carro?, a trilogia Lenda Urbana, qualquer filme da série American Pie, Cinderela Baiana, qualquer filme da Xuxa, Super Heróis- a liga da injustiça, Espartalhões, Jean Charles,Lua Nova, G.I.Joe, Lula-o filho do Brasil, Dragonball Evolution, Anjos da Noite, Lara Croft...

Ufa, a lista é imensa...

Felipe M. Guerra disse...

Já eu estou louco para ver CINDERELA BAIANA, mas reza a lenda que não tem como ripar o VHS para DVD ou arquivo digital devido a uma proteção contra pirataria da fita.

E assim o Cinema Brasileiro fica privado desta obra-prima...

Gélikom disse...

eu assisti CINDERELA na epoca do lançamento, pelo jeito hj é meio q CULT TRASH

Fernando disse...

Cinderela Baiana tem inteiro no youtube e para baixar no F.A.R.R.A.
Tosqueira total!

Felipe M. Guerra disse...

FERNANDO, não tenho paciência para baixar filme em pedaços, e todas as ofertas de download do Cinderela são em oito, nove, dez partes, haja paciência! Não sei porque não pegam o arquivo inteiro e mandam para um Pirate Bay da vida!

GÉLIKOM, um filme estrelado pela Carla Peres só pode virar cult trash, não concorda? E como "plus a mais", ainda tem o Lázaro Ramos em começo de carreira!

Roberto disse...

Felipe, você já viu o filme "Mestre das Ilusões" do Clive Baker, acho um dos melhores filmes do gênero dos anos 90. Você bem que podia fazer um artigo sobre ele.

Gleison disse...

AVATAR...
KKK...
PERDEU!

JFelipe disse...

Eu também gosto de Tubarão 3D... até meados dos anos 90, quando criança, eu lia no jornal que ele ia passar, vamos dizer... 3hrs da manhã, e lá eu ficava esperando pra curtir o filme. Fui um alucinado por filmes de tubarão quando criança.

Agora, vejam nesse trailer... está parecendo até o Máquina Mortífera dos filmes de Tubarão...
http://www.youtube.com/watch?v=ZFvVuL0OLRA

Anônimo disse...

3 filmes que boicoto:

* The Dark Knight (2008)

* Terminator 2 (1991)

* Cidade de Deus (2002)


Tem outros (como Avatar e Titanic, Inteligência Artificial, etc...), mas esses 3 são os principais.

The Dark Knight e Terminator 2 eu nem acho que são filmes ruins... mas acho eles SUPER-HIPER-ULTRA-MEGA Superestimados. Já Cidade de Deus eu acho um filme IDIOTA! Eu moro DO LADO da Cidade de Deus aqui em Jacarepaguá... e os próprios moradores de lá dizem que esse filme fantasia demais sobre a história da comunidade! Sem falar que qualquer filme que tenha relação com a Globo Filmes eu BOICOTO! XD

ademar amancio disse...

Dona flor só vale pela nudez de José wilker,que demora aparecer.